Empate com sabor a derrota para o Grupo Desportivo Macedense

Empate com sabor a derrota para o Grupo Desportivo Macedense

 

O Grupo Desportivo Macedense ainda não conseguiu vencer e somar três pontos na competição Nacional da II Divisão.

Este sábado recebeu o CRECOR e o resultado final ditou um empate a duas bolas, para a jornada cinco.

Um jogo marcado por inúmeras oportunidades desperdiçadas, falta de sorte e de pontaria dos atletas de Costinha.

Os lances ao poste foram uma constante no jogo, e o técnico fala da ansiedade em campo que está a condicionar o coletivo macedense.

 

GDM – CRECOR 1

“Umas vezes por incompetência nossa, outras porque não conseguimos fintar os postes (fintamos a equipa adversária mas depois os postes aparecem-nos na frente). Temos duas situações que não tomamos a melhor opção na primeira parte. Tenho que discordar do treinador da equipa adversária, a única equipa que quis ganhar o jogo foi, que pressionou, que teve como objetivo a baliza adversaria foi o Macedense. Eu lembro-me que o primeiro golo nasce da segunda ou terceira tentativa deles e nós já tínhamos tido algumas. O Macedense esteve próximo do nível que desejamos, com uma carga de ansiedade e emoção muito elevada porque em seis jogos não conseguir ganhar, começa a ser complicado e a ansiedade começa a apoderar-se de quem está em campo, traí muitas vezes o que se quer fazer bem e rápido. É muito fácil encostar a bola há baliza com confiança, basta dar-lhe um toque e ela entra ou acontece como no Póvoa que temos que pisar, mudar o pé, rematar forte e depois o guarda-redes vai a buscar, tudo isto a um metro da baliza. Chama-se confiança, estar a vontade dentro de campo e não ter medo de errar.”

 

O CRECOR inaugura o marcador a meio da primeira parte, de seguida Niko empata o jogo, e já na segunda parte, o camisola vinte, Niko faz o 2-1.

Apesar da entrega e da acutilância da turma de Costinha, uma falta assinalada dentro da grande área, a trinta segundos de terminar a partida dá o empate ao CCRECOR.

Costinha fala num resultado com sabor a derrota e frisa que urge mudar.

O técnico quer uma maior união coletiva dentro de campo.

 

GDM – CRECOR 2

“São dois pontos, vamos amealhando naquilo que é a nossa luta pela manutenção. Sabemos que vêm jogos fora e nesses nós estamos a jogar mal, pelo menos, defender muito mal. Vamos procurar fazer o melhor possível, regressar a casa e ganhar o próximo e os outros. Agora começa um campeonato novo que é o campeonato da ansiedade, descobrirmos quem erra e quem não erra, toda a gente chama a atenção de toda a gente e ninguém tem razão, tentar manter a competência pratica e técnica, os índices físicos. É o próximo desafio para além de procurar ganhar jogo a jogo, alguma coisa tem que mudar. Dentro do Macedense o que tem que mudar é em termos de mentalidade, ansiedade, por vezes em vez de pensar em nós como último é pensar no coletivo como primeiro. O espírito de grupo tem que ser mais valorizado do que propriamente os esquemas. Eu vi o Macedense a fazer bolas paradas, a jogar em esquema, a jogar pelo esquema e não ganhou, simplesmente.”

 

O técnico do adversário, Luis Almeida classifica a sua formação como jovem e apalermada e afirma que o Macedense foi superior na vontade de vencer a partida.

 

GDM – CRECOR 3

“Eu não conhecia esta equipa, conhecia a do ano passado, penso que ficaram dois elementos que lhes davam algum equilíbrio até pela experiência que existia neles. É uma equipa que joga com o coração, é o predicado dos transmontanos, jogar com o coração, com a vontade, com a raça, com o querer, nós há beira-mar não conseguimos, já nasce com as pessoas. No contexto global, penso que a CRECOR acabou por fazer uma melhor primeira parte que o Macedense e na segunda parte o Macedense quis mais ganhar o jogo do que a CRECOR. Acaba por se aceitar o resultado, partindo as partes. Continuo a dizer, nós vamos ter muitas dificuldades em ficar na II Divisão porque temos jogadores muito novos, muito apalermados, é uma idade complicada (entre os 20 e os 23), ainda não perceberam que estão na II Divisão Nacional. Pelo contrário, os jogadores do Macedense percebem que na II Divisão Nacional têm que se dar o máximo em todos os jogos, tanto fora como em casa.”

 

O Grupo Desportivo Macedense é 13º classificado com 2 pontos.

Na próxima jornada joga com o Covão Lobo, atualmente sexto classificado.

 

Escrito por Onda Livre

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