Macedo de Cavaleiros prepara-se para abrir portas àquele que é já considerado o certame de maior referência da região de Trás-os-Montes.
A partir de amanhã e até domingo todas as coordenadas estão direcionadas para a XVIII Feira da Caça e VIII Feira do Turismo.
Um certame que congrega tradição, inovação e autenticidade, e onde estão representadas as potencialidades económicas do território.
O presidente da câmara municipal, Duarte Moreno frisa que nesta feira está o melhor da região.
“Eu diria que é o maior certame da nossa região.
Nós já estamos na 18ª edição da Feira da Caça e na 8ª da Feira do Turismo. Portanto eu diria que é mesmo da região.
Atrai imensos visitantes. É uma feira que tem muitos expositores e muito visitantes que gostam de vir.
Apostamos em várias coisas, desde o turismo, à mostra de produtos e da gastronomia. Temos tudo dentro de um espaço enorme. O que leva a que as pessoas vão várias vezes à feira, para se poderem também divertir um bocadinho com aquilo que tem no Parque Municipal de Exposições.”
Pelo certame transitam périplos de saberes, cores e sabores e onde a subtileza dos odores do tradicional fumeiro deambulam pelos seus corredores.
Duarte Moreno destaca as inúmeras novidades patentes na feira que eleva a fasquia ano após ano.
“Temos muitas novidades.
A Feira da Caça e do Turismo renova-se de ano para ano. Mantemos a fidelidade de muitos expositores, mas há sempre uma renovação.
Temos atualmente 122 expositores, tem como mote a caça nas suas diversas vertentes. Destacamo-nos por oferecer um vasto programa, com atividades para toda a família.
Temos a mostras e venda de produtos de caça, como é mais do que normal; produtos da terra, os restaurantes típicos, com empresários do ramo turístico e para a promoção desta região.
Temos ainda a mostra de espécies cinegéticas, passeios a cavalo e a falcoaria.
Temos um espaço para a realização de negócios e de troca de saberes, nomeadamente com o seminário de geoturismo, que é o motor de desenvolvimento territorial. E também o primeiro encontro de caçadores de Trás-os-Montes.”
Por estes dias a hotelaria, o comércio e a restauração são espaços geradores de volumosos movimentos económicos.
São muitos os espanhóis que assiduamente passam pela feira e a ideia é gerar nos visitantes uma indomável vontade de regressar à região.
“Sim, já podemos dizer que é uma feira internacional.
Há produtores que vêm do país vizinho, e também há consumidores e visitantes.
Divulgamos a feira não só na nossa região, mas também na região vizinha da Galiza.
A importância da Feira da Caça é enorme, nos dias da sua duração, e até os anteriores, porque as unidades hoteleiras esgotam, os restaurantes ganham uma nova dinâmica.
O nosso comércio tradicional tem que explorar esta oportunidade, em que o concelho é visitado por muitas pessoas.
Este evento, além de todo o negócio realizado, direta ou indiretamente, é um ótimo momento de divulgação das nossas potencialidades, com a visibilidade que é dada ao concelho, junto dos visitantes e de outros potenciais turistas.”
A essência da alma transmontana estará representada na XVIII Feira da Caça e VIII Feira do Turismo que abre portas já amanhã e decorre até domingo.
A abertura oficial do certame é sexta-feira às 21 horas, presidida pelo Secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro.
Altura em que decorre o I encontro de caçadores de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Escrito por ONDA LIVRE