A Federação Nacional dos Prestadores de Cuidados de Saúde (FNS) exige que a Unidade de Saúde Local do Nordeste apresente provas da poupança que diz ter tido após a adopção do regime de internalização das análises clínicas.
Com esta medida, a administração da ULS alega ter poupado mais de 1 milhão de euros no ano de 2013.
Henrique Soudo da FNS quer que sejam divulgados documentos que comprovem a diminuição de custos em relação aos mesmos serviços prestados pelos convencionados.
A FNS considera que se houve alguma poupança ela é anulada pelo facto de haver menos oferta.
O responsável sublinha ainda que o tribunal de contas fez este ano uma auditoria ao desempenho de unidades funcionais de cuidados de saúde primários, onde se verificou que as unidades de saúde locais não apresentaram uma contabilidade em que permitisse comparar custos unitários.
Henrique Soudo diz ainda que o relatório do tribunal de contas apresenta falta de informação em relação aos custos e benefícios da internalização dos serviços.
Até ao momento não foi possível obter uma reacção por parte da administração da ULS Nordeste.
