Feira de São Pedro em risco de não acontecer – a três meses do certame, ainda nada está decidido

Feira de São Pedro em risco de não acontecer – a três meses do certame, ainda nada está decidido

Depois de 32 anos, a Feira de São Pedro corre o risco de não acontecer.

A três meses da data habitual da realização do evento comercial, considerado o maior do nordeste transmontano e um dos quatro maiores a nível nacional, parece não haver entendimento entre a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Macedo de Cavaleiros (ACISMC), que organiza a feira há 27 anos, e o município.

Revelações feitas pelo presidente da ACISMC, conta que a Câmara Municipal terá rejeitado, em janeiro, o planeamento anual de atividades da Associação. A ACISMC pediu esclarecimentos sobre esta rejeição, mas só voltaria a ser contactada em março, quando foram informados das intenções do município de organizar o evento este ano.

Foi ainda proposto que se criasse uma nova comissão, responsável pela parte dos espetáculos musicais. António Cunha, relembra que o tempo é escasso para formar esta nova comissão, e, por isso, deve ser a ACISMC a organizar o evento.

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António Cunha diz ainda que, caso haja alterações repentinas na organização da feira, estarão seis postos de trabalho em risco.

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no final do certame de 2014, Duarte Moreno, presidente do município, tinha revelado que estava a ser pensado um novo modelo para a Feira de São Pedro.

António Cunha considera que a feira foi politizada.

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A três meses de mais uma edição da Feira de São Pedro, paira a dúvida sobre o futuro do certame.

Até ao momento, ainda não foi possível obter uma reação por parte da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros.

Do lado da oposição, do PS, Rui Vaz, considera esta questão mais não é do que um braço de ferro entre António Cunha e o vereador do Turismo e das Finanças, Rui Costa.

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Rui Vaz revela que propôs em reunião de câmara que, dada a demora nas decisões sobre o futuro da feira, este ano a organização se mantivesse dentro da normalidade, com um teto máximo de despesas, estabelecido pela autarquia. No entanto, a proposta foi rejeitada.

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Rui Vaz vai mais longe, e confessa que acha que é objetivo da câmara municipal organizar a feira sozinha.

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Sobre a hipotética perda de seis postos de trabalho, caso a feira saia da alçada da ACISMC, Rui Vaz não hesita em afirmar que a associação foi criada para ser auto-sustentável, e que, se depende totalmente da Feira de São Pedro, é o fruto de 12 anos de má gestão.

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A posição do PS sobre a Feira de São Pedro, que parece ter um futuro incerto neste ano de 2015.

 

Escrito por ONDA LIVRE

 

 

 

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