Arquiteto da Câmara de Bragança ilibado da prática de corrupção passiva

Arquiteto da Câmara de Bragança ilibado da prática de corrupção passiva

Foi arquivado um dos processos em que está envolvido o arquiteto João Ribeiro, objecto de investigação por prática de corrupção passiva, entretanto suspenso das suas funções na Câmara Municipal de Bragança,  por decisão do Ministério Público.

O processo em causa resultou de uma denúncia anónima, enviada à unidade de combate à corrupção da Polícia Judiciária, alegando que teria havido um depósito bancário de 15 mil euros na conta da mulher do arquitecto, o que teria conduzido à aprovação de um projecto antes reprovado.

Segundo o despacho que determinou o arquivamento do processo, “a versão apresentada pela denúncia anónima dos factos foi infirmada por todas as outras pessoas inquiridas e pelos vastos documentos analisados”, de onde resulta não se verificarem “factos susceptíveis de consubstanciar a prática do crime de corrupção passiva”.

O arquiteto João Ribeiro foi ainda ilibado do eventual crime de fraude fiscal. O processo agora arquivado terá estado na origem da suspensão de funções em Maio do ano passado, tendo este impugnado a decisão do executivo camarário.

Entretanto, está em curso está um procedimento do arquiteto contra o município de Bragança, por considerar injustificada a suspensão imposta e contra órgãos de comunicação social, pelo crime de difamação.

Apesar de já ter terminado o período de suspensão, de 75 dias, João Ribeiro ainda não retomou o posto de trabalho por se encontrar de baixa médica. Decorre ainda outra investigação por alegada falsificação de assinatura de um colega em projeto de arquitetura.

Informação CIR (Rádio Brigantia)

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