“A oitava mulher de LEO” é o sexto livro de Fernando Mascarenhas

“A oitava mulher de LEO” é o sexto livro de Fernando Mascarenhas

A oitava mulher de LEO”, é o sexto livro do escritor transmontano Fernando Mascarenhas.

Um romance que o próprio autor tem dificuldades em definir, mas que promete prender o leitor do início ao fim:

“Quando se escreve um ensaio ou um romance histórico, por exemplo, há um tema definido e pode dizer-se do que se fala. Num romance não é bem a mesma coisa. A Mónica Baldaque fez uma carta ao autor, em jeito de prefácio, onde diz que o livro é um jogo de enigmas, dúvidas e ilusões.

Desvendadas no final? Ela acha que não, mas são.

O livro tem um personagem principal que tem um casamento falhado, e é quando que parte para um conjunto de relações com um grupo de amigas coloridas, daí essa grande quantidade de mulheres de LEO. É um grupo onde há muito entendimento, partilha de responsabilidades e domínio.”

 

Pelo meio há crime e violência, numa história de mistério, que o autor, confessa, ter sido obrigado a fazer uma pausa na escrita do livro devido à perturbação dos problemas do enredo:

“Tem muito mistério pelo meio, até porque ele (LEO), em determinada altura é surpreendido por uma situação grave e de grande violência, crime. Esse crime perturba-o a ele e ao autor, curiosamente. Nessa altura, parei a escrita do livro e estive seis meses sem ser capaz de continuar. O autor, quer queira quer não, mergulha na história que está a escrever e vive, por vezes, de forma intensa os problemas dos personagens. É afetado por eles. Nesta caso, aconteceu-me, e não era capaz de continuar o livro.”

 

Pela primeira vez, Fernando Mascarenhas escolheu Macedo de Cavaleiros, a cidade que o viu nascer, para apresentar esta obra:

“No livro anterior, fiz a apresentação no Porto. Pediram-me que fizesse a seguinte em Macedo de Cavaleiros, e eu decidi aceder a esse pedido, até porque esta é a terra do meu coração, de onde sou eu e toda a minha família.”

 

Depois de “O Sabor da Marmelada Fresca”, “Cafeína”, “Vertigem” e “As Divinas Nádegas de Joana Ludovina”, seguiu-se “Galateia” e este “A oitava mulher de LEO”, é o seu mais recente lançamento.

Os três primeiros romances têm leitura autónoma, mas quem os lê, facilmente descobre que há uma linha de continuidade, em obras que o autor considera como uma “trilogia”.

 

Escrito por ONDA LIVRE 

 

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