Escavação de pedreira em Sortes está a cerca de 15 metros da estrada

Escavação de pedreira em Sortes está a cerca de 15 metros da estrada

Quem passa pela autoestrada na zona de Sortes, em Bragança, depara-se com um enorme buraco bem próximo da via. A escavação, agora já inactiva, está a cerca de 15 metros da estrada quando tem de estar a 50. A escavação, com mais de 50 anos, não constitui perigo, segundo assegura Armando Guedes, o responsável técnico da área dos agregados da Mota Engil, que tem uma escavação imediatamente a seguir:

“A zona de 10/15 metros, é a zona de estaleiro e instalações sociais, não é escavação propriamente dita. Temos uma zona prévia onde já esteve equipamento e depois é que temos a escavação. Existe uma escavação prévia onde estava uma instalação de britagem, já existia anterior à nossa exploração, a de Mota Engil. Já existia quando a autoestrada não era autoestrada mas sim uma IP, e aí cumpria. Tem mais de 50 anos, por outros exploradores que são anteriores à construção do ip4, quando só existia a Nacional 15.”

Para garantir a segurança, Armando Guedes assegurou ainda que, nessa zona, foi feito um patamar, embora não houvesse qualquer risco:

“Primeiro fez-se um patamar para garantir segurança, embora nunca houvesse ali qualquer risco, mas tomou-se a iniciativa de fazer esse patamar, que tem uma descida onde se plantam umas árvores. Há uma zona que escorre, vem muita água de uma fábrica de castanhas e entrava a água ali naquela zona. Tivemos o cuidado de tentar drenar e segurar para que não houvesse queda de taludes. 
Estão cumpridas todas as normas de segurança.”

Na sequência da derrocada parcial da Estrada Municipal 255, em Borba, em Novembro de 2018, foi aprovado, quinta-feira, um plano de intervenção em pedreiras críticas, sendo que, segundo números apontados pela tutela, em Portugal, existem 2500 pedreiras, das quais 1426 são licenciadas pelo sector público, estando 191 em estado crítico. Há um investimento estimado de 14,3 milhões de euros, a ser suportado pelos exploradores das pedreiras ou pelos proprietários dos terrenos onde as mesmas se localizam, sendo que a de Bragança, apesar de bem próxima da via, não constitui, como apurámos, perigo algum e portanto de fora desta realidade.

Fotos: Rádio Brigantia  

INFORMAÇÃO CIR (Rádio Brigantia)

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