Depois de ter apoiado a construção e orientação da Biblioteca Municipal da Ilha do Sal, em Cabo Verde, e depois da cedência de um carro de combate a incêndios, o município de Macedo de Cavaleiros, ao abrigo do protocolo de geminação está agora a dar apoio na área da toponímia e programas de intervenção social.
Neste momento, decorre o apoio na criação do Plano da Protecção Civil.
O protocolo com a Ilha do Sal existe deste 1998, mas apenas foi formalizado dez anos depois.
Numa primeira fase visou sobretudo a área da saúde, com a realização de algumas intervenções cirúrgicas no hospital de Macedo a residentes do Sal, e num segundo momento voltou-se para a Educação.
Nesta altura, Beraldino Pinto, autarca de Macedo de Cavaleiros, salienta que a área civil e social é a prioridade.
Ouça aqui: Protocolo Ilha do Sal
O município de Macedo de Cavaleiros está ainda a apoiar a concretização da toponímia das localidades da Ilha do Sal. Um processo complexo, sublinha Beraldino Pinto.
“Estamos a apoiar a elaboração de toda a toponímia e números de polícia dos alglomerados urbanos do Sal, está a ser preparado aqui e depois vai avançar para uma fase de discussão. É um processo muito complexo devido às fases diferentes de ocupação do território. Tem situações de alguma complexidade. Temos urbanizações novas, quase geométricas e simples, mas depois temos as fases de maior crescimento, menos ordenadas, que só mesmo no local é que se conseguem resolver”.
Em relação às bibliotecas, Macedo de Cavaleiros deu as bases ao Sal, que agora terá de dinamizar os espaços.
Ouça aqui: Protocolo 2
Ao abrigo deste protocolo podem vir ainda cinco jovens atletas para realizar estágios e prestações de provas em Portugal, sendo que o apoio da câmara de Macedo será ao nível do alojamento.
O presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros vai estar no próximo fim-de-semana na Ilha do Sal, em Cabo Verde, para um encontro de entidades oriundas de todos os municípios geminados com esta ilha caboverdiana. Ao lado de Beraldino Pinto estarão homólogos italianos e moçambicanos.
Por: Miguel Midões