Depois dos Tribunais, os próximos serviços públicos a encerrar podem ser as repartições de Finanças.
O alerta chega do Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares.
Feliciano Barreiras Duarte revela que o Governo gostava de não encerrar serviços públicos, como Tribunais e Finanças, nem de subtrair aos portugueses o 13º mês, no entanto, é a única situação que se vislumbra.
“A realidade é aquilo que existe não aquilo que nós desejávamos. Nenhum governo responsável nem nenhum primeiro-ministro responsável, gostaria de tirar o 13º mês, o 14º mês, gostaria de encerrar os tribunais, gostaria de encerrar as repartições de Finanças, gostaria de acabar com as chefias da administração pública. É uma discussão que pode sempre ser feita sem dramatismo em demasia mas não há um caminho alternativo”, refere o responsável. “Nós assinamos e quanto mais depressa cumprirmos com o assinado, mais depressa ganharemos autonomia para voltarmos a decidir de forma mais livre no nosso futuro.”
Em contrapartida, o responsável pela pasta dos Assuntos Parlamentares adianta que está em cima da mesa a criação de infraestruturas, como balcões e lojas do cidadão por todo o país.
Feliciano Barreiras Duarte diz mesmo que esta reorganização pode ser uma mais-valia na vida dos portugueses.
“O governos está a trabalhar para conseguir encontrar formas de aumentar o numero de serviços disponíveis para vários concelhos, sobretudo para os pequenos e médios concelhos, que passam no âmbito da moderação prestativa por aumentarmos o numero de quiosques do cidadão, postos de atendimento ao cidadão e não tenho dúvidas que também nesta zona é bem possível, não só este ano mas também para o ano, venham a ganhar a capacidade de forma integrada sejam instaladas infraestruturas para disponibilizar vários serviços ao mesmo tempo, como acontece em varias lojas do cidadão”, revela o Secretário de Estado. Acrescentando que, “na altura as pessoas vão ter oportunidade de constatar que vão ficar com mais serviços públicos, todos eles em simultâneo para poderem ser oferecidos às pessoas e às empresas. Ficarão a ganhar com isso”, considera.
E depois dos Tribunais, o livro do Governo poderá ditar agora o encerramento de algumas repartições de Finanças.
Refira-se que o novo mapa judiciário do Ministério da Justiça prevê a extinção de 54 tribunais e a criação de 27 extensões judiciais.
No distrito de Bragança está previsto o encerramento dos tribunais de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Miranda do Douro, Vinhais e Vimioso.
Escrito por Onda Livre