Maior rentabilização de equipas médicas, urgência polivalente do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro e otimização do tempo de socorro à vítima.
Estas são algumas das razões que levaram à tomada de decisão de retirar o Helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros.
O deputado Adão Silva, questionou o presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica sobre os reais motivos que o levaram à decisão de retirar o meio aéreo de emergência do Nordeste Transmontano.
O parlamentar quis saber de fonte direta o porquê da aeronave sair da região.
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“A informação que me deu é que Vila Real tem um Centro Hospitalar com uma urgência polivalente, Vila Real é um hospital central. Em breve terá um centro de trauma. Cerca de 95% das respostas serão dadas neste hospital sem precisar de o doente ir para mais lado nenhum. Há uma maior facilitação na referenciação direta, desde o local até ao atendimento, diminuindo o tempo e o tratamento, tendo melhor qualidade”, diz o deputado. Adão Silva acrescenta ainda que “evita perdas de tempo com as triangulações, o helicóptero vai de um lado para o outro com o doente, perde-se tempo, é mal atendido, e Vila Real dá uma resposta mais correta. Por outro lado, Vila Real, como é um hospital central, tem uma urgência polivalente e em breve terá um centro de trauma, tem respostas mais complexas e mais variadas. No campo da cardiologia, tem 12 cardiologistas, uma urgência cardiológica permanente, tem uma unidade de cuidados intensivos coronários, que é uma coisa nova e do melhor que há no pais, também tem vários equipamentos para certo tipo de exames mais complexos que não há nem pode haver no distrito de Bragança, porque exige um aglomerado de população que nós não temos”, sustenta, Adão Silva.
Adão Silva dá ainda um exemplo recente em que por falta de equipas médicas no terreno o helicóptero foi inoperacional.
O deputado garante ainda que com a localização em Vila Real, haverá uma maior qualidade na resposta ao doente.
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“Há uma rentabilização das equipas médicas, evitando que muitas vezes (como tem acontecido nos últimos tempos), haja buracos nas escalas. No último ano e meio houve vários dias em que por falta de equipa médica o helicóptero não pode funcionar e não era por questões atmosféricas, salienta. “Com a localização em Vila Real reforçam-se as equipas médicas e haverá uma maior garantia de qualidade e do número de médicos para ocorrer”, sustenta o deputado eleito pelo distrito de Bragança.
De salientar que o INEM avançou ontem com a reorganização dos meios.
A reorganização dita que a partir de 1 de Outubro, toda a região Norte passará a ser servida apenas pelo Helicóptero baseado em Vila Real, e consequentemente serão desativados os de Macedo de Cavaleiros e o de Baltar, no Porto.
Lembro que estava prevista a saída do Helicóptero do INEM para o dia de ontem, contudo, foi adiada até à saída da decisão final sobre a providência cautelar entregue há cerca de um mês no tribunal.
Assim, ainda que temporariamente, o Nordeste Transmontano irá continuar com o meio de socorro aéreo estacionado na região.
Escrito por Onda Livre
Talvez se dessem trabalho ao pessoal medico da terra, e investirem na formação de uma equipe médica en condições formada pela VMER seria um passo importante para ter sempre gente disponivel…
Gente qualificada nao falta..
Em vez disso incitam os licenciados da terra a emigrar ou trabalhar a troco de 2 tustões furados na outra ponta do país.
Tristeza de país e dirigentes. Mas a culpa nao é deles…