O negócio das flores para o Dia de Todos os Santos já viveu melhores dias.
Nesta altura do ano, as velas e as flores estão em destaque, mas a crise faz-se sentir na hora de velar os defuntos.
A procura diminuiu e os preços são regateados.
Ainda assim, ainda há quem cumpra o ritual e faça um esforço para ultrapassar a crise e embelezar as campas dos entes queridos.
“Nesta altura vende-se sempre mais um bocadinho porque as pessoas têm a tradição de venerar os mortos.”
“Muito fraquinho, não tem poder de compra. Estão a reservar para as coisas necessárias e isto é mais supérfluo do que necessário. Os vasos estão mais baratos, no ano passado vendi a 6 e a 7€, este ano nem a 5€. Nota-se mesmo a crise.”
“Trouxemos ceras para os finados, flores artificiais, jarras, esponjas e vasos para fazer arranjos. Nesta altura sai mais as ceras e candeeiros. Está muito fraco, não há dinheiro. Nota-se que as pessoas estão retraídas a comprar. Pouco e do mais barato. Temos ceras para 65 cêntimos, depois tem 80 cent., 1,70€ e depois têm as elétricas a 6€.”
Esta quinta-feira assinala-se o dia de Todos os Santos.
Um feriado candidato à extinção já em 2013.
A proposta do Governo é que o feriado do dia 1 passe para o primeiro fim-de-semana do mês de Novembro.
Uma decisão que gera alguma contestação entre os fiéis.
Escrito por Onda Livre