“Captar investimentos para o território macedense e gerar impacto na economia local”

 

O Projeto Geoparque Terras de Cavaleiros quer ser uma marca promotora e um valor acrescentado do concelho de Macedo de Cavaleiros.

O desafio é envolver o maior número de pessoas e captar investimentos para o território macedense, assegura o autarca, Beraldino Pinto.

O presidente da câmara de Macedo de Cavaleiros revela que já existem reservas de turistas, quer da comunidade escolar, quer dos cientistas que querem conhecer de perto o território geológico do concelho.

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“Neste momento temos a implementação de um conjunto de ações, em termos do Geoparque, concentradas em seis geossítios. Temos um conjunto de programas ambientais, de programas educativos dirigidos a vários públicos, como por exemplo à comunidade escolar (já temos um conjunto de reservas de escolas fora do concelho para visitas), dirigidos a famílias, a visitantes fora da comunidade escolar e temos até alguns dirigidos a comunidades científicas puras onde a vertente que motiva as visitas é exclusivamente na área da geologia”, explica o autarca.

Aquele que pretende ser “ a marca chapéu” do concelho, está em fase de delineação de estratégia e para Beraldino Pinto o foco único é gerar impacto na economia local.

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“A visibilidade começa a dar frutos mas a esta visibilidade tem que corresponder um serviço e um produto efetivo. Estamos muito concentrados na definição de produtos que utilizam as rotas, os percursos já estão definidos, as infraestruturas, o Geoparque já tem. Com estas condições vamos fazer produtos, fazer pacotes de pontos de interesse que possam ser comercializáveis, tanto por operadores privados como pelo próprio Geoparque, que ao promove-los permite que pessoas venham usufruir dessas condições, das rotas, dos percursos, dos circuitos, de fazer visitação e ter um impacto na economia”, enfatiza, Beraldino Pinto.

“É sempre esta a questão, é preciso que as coisas tenham impacto na economia. É importante a sensibilização de todos para as questões do ambiente, da preservação, é importante em si mesmo mas é muito importante e é essencial que tenha um impacto económico positivo no território”, consolida.

A candidatura à UNESCO para o Geoparque Terras de Cavaleiros integrar as Redes Europeias e Mundiais será no mês de novembro.

O Presidente da câmara está convicto que estão reunidos todos os condimentos para ser aceite e acredita que será uma carta ganha.

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“Penso que temos todos os ingredientes para isso, estamos a trabalhar para isso. Estamos numa fase de implementação, de concretização. Estamos a trabalhar em varias frentes, quer das infraestruturas físicas, na sinalização e estamos na fase do reforço do envolvimento da comunidade. Tudo isso exige um reforço da equipa técnica e dos meios mas temos agora projetos e candidaturas apresentadas, que a breve prazo devem permitir um reforço da entidade gestora”, salienta.

Em Portugal há atualmente três Geoparques, o Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, o Arouca Geopark e o  Geopark Açores.

 

Escrito por Onda Livre