Alustro realizou atividade de observação de aves com recurso ao digiscoping na Albufeira do Azibo

 

O Clube de Fotografia, o Alustro realizou mais um workshop.

Aprender e praticar a técnica do digiscoping.

Cerca de 25 fotógrafos reuniram-se e rumaram até à Albufeira do Azibo para tirar fotografias a aves.

Esta atividade estava inicialmente programada para 23 de Março mas as condições atmosféricas impossibilitaram a realização do workshop.

Rui Sousa, presidente da associação, faz um balanço positivo da atividade mas lamenta que algumas das pessoas que se inscreveram para o workshop não tenham aparecido com receio que estivesse mau tempo.

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“Viemos trabalhar numa técnica que é o digiscoping, para fotografia ao longe e muito aplicada a aves. Foi este o caso aqui no Azibo que é um sítio esplendoroso para aves, foi fantástico utilizar esta técnica que a maior parte das pessoas não conhece, eu particularmente não conhecia. Apanhamos a época de acasalamento dos mergulhões, muitos patos que abundam aqui no Azibo e depois mais tipos de aves, mas como não sou especialista não posso especificar. Apanhamos um tempo excelente, nada comparado com aquele que tínhamos quando preparamos a primeira atividade que seria em Março. Correu muito bem. Tivemos uma boa adesão, temos pena que não tenham vindo algumas das pessoas que se inscreveram com receio pelas condições meteorológicas. É muito positivo, como todas as atividades do Alustro tem sido para um clube que tem menos de um ano de existência. Tem sido fantástico.”

O formador, Manuel Teles, explica em que consiste a técnica digiscoping e afirma ter gostado da experiência.

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“A Alustro contactou-me para vir falar um pouco da experiência que tenho, que não é muita, sou um fotógrafo de toda a fotografia, não sou especialista em digiscoping. Pediram-me para partilhar o meu conhecimento desta técnica, no fundo é copular um telescópio a uma camara fotográfica normal e tirar fotografias a partir daí. Basicamente é uma teleobjetiva grande só que funciona tudo manualmente, não há automatismos, não é uma fotografia tão fácil para um utilizador normal porque não tem automatismos. Temos que utilizar o fotómetro da máquina para medir a luz mas temos que fazer uma série de processos manuais para medir a luz e para calcular a velocidade do obturador que precisamos para capturar vida selvagem que no geral mexe-se. Não é complicado, a primeira abordagem parece ser mas após de se fazer esses dois ou três processos duas ou três vezes é uma questão de experiência, como tudo sai melhor com a experiência, não é difícil. Estou a gostar da experiência.”

Os participantes afirmam que gostaram da experiência e esperam participar em mais atividades da Associação Alustro.

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“Gostei, aprender não aprendi muito mas conheci muitas outras coisas. Conheci pessoas, sítios. Já conhecia esta técnica, é uma técnica que gosto por isso é que a pratico. Vimos muita diversidade, tirei menos fotografias porque num grupo grande não é fácil de montar, por o tripé, focar o pássaro e tirar a fotografia. Tirei algumas, as possíveis.” – João Costa.

“Estou a gostar da atividade e irei participar nas próximas, em princípio. É um espaço bonito mas com os restantes colegamos acabamos por ter uma perceção diferente daquilo que nos rodeia, quer da fauna, da flora, neste caso também a componente fotográfica está muito presente.” – Célia Gradissimo.

 

A partir da Praia da Ribeira, uma das 7 Maravilhas Praias de Portugal, na Albufeira do Azibo, o Clube de fotografia, Alustro realizou um workshop de observação de aves recorrendo à técnica de digiscoping.

Escrito por Onda Livre