Já arrancaram as obras do Centro Interpretativo das Minas de Argozelo.
As minas de volfrâmio foram desactivadas há cerca de 20 anos e o espaço envolvente já foi intervencionado para garantir condições de segurança.
Agora surge um espaço para reunir as memórias desses tempos, que vai ser complementado com um museu ao ar livre na zona mineira.
“O mais importante é ficar ali a memória viva de tudo o que foi uma empresa que durou mais de meio século. O centro está um pouco à frente das minas, mas é tudo visível e mais tarde terá uma ligação em linha recta do centro interpretativo até ao museu vivo. Nas minas ainda temos sete ou oito máquinas. E também é de lembrar que o espaço envolvente já foi devidamente tratado”, realça o autarca.
O presidente da Junta de Freguesia, Francisco Lopes, assegura que este novo equipamento também vai ficar ao serviço da população.
“Iremos ficar ali com um museu, um auditório e vários gabinetes. Quis sempre que a freguesia tivesse instalações para as crianças poderem apresentar os seus teatros e sempre que haja qualquer assunto a comunicar, por exemplo aos agricultores, e formação, poderá ser feito nesse espaço”, salienta Francisco Lopes.
O Centro de Interpretação das Minas de Argozelo representa um investimento de 265 mil euros e deverão estar concluídas no primeiro semestre do próximo ano.
Escrito por Brigantia (CIR)