O Lar Residencial da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Mirandela já abriu portas, em Dezembro de 2013, mas esteve praticamente um ano a funcionar sem acordos com a Segurança Social, causando enormes problemas de sustentabilidade e o acumular de prejuízos herdados pela direção agora liderada por Vera Preto.
Atualmente, com 23 utentes, 18 já têm acordos com a Segurança Social e a presidente da instituição lançou o apelo ao Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social para que o apoio seja alargado aos restantes cinco. Pedro Mota Soares não foi esclarecedor na resposta, ao dizer que “hoje em dia o distrito de Bragança conta com uma das melhores cobertura na área da deficiência” e que a diferença entre o número de acordos e o de utentes é reduzido, mas que o objetivo é sempre continuar a apoiar estas instituições.
A presidente da APPACDM diz estar optimista que até ao final do primeiro trimestre do próximo ano, consiga os acordos para os utentes em falta. Vera Preto explicou que este equipamento é para dar resposta urgente a pessoas com deficiência mental em situação de exclusão social, ou com fracos recursos económicos das famílias
Atualmente, a APPACDM conta ainda com um centro de actividades ocupacionais com cerca de 30 utentes. Vera Preto afirma que, apesar das dificuldades, a sua equipa já conseguiu equilibrar financeiramente a instituição e não se cansa de elogiar a enorme solidariedade que tem sido manifestada pela sociedade civil de Mirandela
O Lar residencial da APPACDM de Mirandela foi inaugurado. Uma obra que custou cerca de 800 mil euros.
No mesmo dia, António Branco, presidente do município, avanço que a câmara municipal de Mirandela, através do Conselho Local de Ação Social (CLAS) vai criar uma cooperativa económica e social. A intenção é centralizar as compras das instituições do concelho e fazer candidaturas conjuntas.
Informação CIR (Rádio Terra Quente)