O Grupo Desportivo Macedense reduziu a desvantagem na final da Taça Distrital de Futsal, ao vencer ontem, nas penalidades, o Moncorvo, o outro finalista, por 3-1.
No final do tempo regulamentar, mais a compensação, um empate a 4 bolas, que ficou desfeito com os tiros certeiros de Rodas, Luciano e Patrick, que foram chamados a bater e não desperdiçaram. Do lado do Moncorvo, Hélder Martins falhou o primeiro. Faneca marcou, mas acabou por não chegar.
Na primeira parte, golo de André Pinto primeiro. Respondeu o GDM um minuto à frente, por intermédio de Toyota, que carimbou o empate com nota artística, de calcanhar. No regresso dos balneários, Patrick aumentou a vantagem, mas o Moncorvo não desistiu, e igualou novamente a partida. Nos descontos, Rodas e Faneca fixaram o 3 x 3. Nos últimos 5 minutos, o Moncorvo chegou à vantagem, mas a mão de Vítor na área deu castigo máximo a favor da equipa da casa, com o suspeito do costumo, Rodas, a levar o jogo para a marca dos penáltis.
O GDM continua a não ter margem para errar, com um total de 2-1 na eliminatória. Agora é “até às últimas consequências”, diz João Carlos.
“Quem conhece a equipa e o clube do GDM, sabe que vamos lutar até às últimas consequências.
Os próximos 40 minutos para nós vão ser fundamentais. Vamos fazer tudo o que pudermos para sairmos vitoriosos.
O próximo jogo é sábado, às 18h. Peço a toda a gente que veja ver o jogo, que venha ver o futsal de elevada qualidade.
Quero relembrar que fomos o melhor ataque do campeonato, a melhor defesa, tivemos golos no Youtube espetaculares, que tiveram imensas visualizações. Isso é que é futsal, isso é que é bonito. Isso é que é GDM.”
A equipa de arbitragem, liderada por Fernando Baltazar, foi muito contestada. O técnico do GDM não poupa críticas.
“Já disse aos árbitros a minha opinião. A arbitragem tem que ser mais equilibrada.
Foi tudo marcado sempre para um lado. Aconteceu o mesmo nos primeiros 2 jogos, e, desculpem-me que o diga, se há observadores de jogo e de árbitros, por amor de Deus, venham urgentemente ver estes jogos, porque isto não pode continuar assim.
Sentimos-nos prejudicados o jogo todo. Posso dizer que na passada sexta-feira (jogo 2) temos um penalti um metro dentro da área, e foi-nos marcado livre um metro fora da área. Isso faz toda a diferença para um jogo.
Quem assiste aos jogos, quem nos tem acompanhado, as outras equipas, todos dizem o mesmo: este campeonato não foi normal.
Como é que é possível estar um mês parado, como é que é possível que uma equipa que é repescada manter jogos em casa. Na segunda mão, jogamos 20 minutos, até que chamaram os delegados, e obrigaram-nos a ir lá uma semana depois repetir 20 minutos. São situações que no futsal não podem acontecer. Estão a brincar com os jogadores, com as direções, com a equipa técnica, com adeptos, com toda a gente.”
Já o treinador do Moncorvo, não tece comentários sobre os homens do apito, mas mostra descontentamento porque para a semana, Vítor, que viu a cartolina vermelha direta, não joga.
“Quem me conhece, nunca me ouviu falar deles (árbitros). Posso falar com um amigo, à parte, mas publicamente não vou dizer nada. Acho que todos cometemos erros, às vezes mais, outras menos, mas não vou comentar.
Para a semana vamos tentar não ir com um jogador a menos, como hoje.”
O Moncorvo contava resolver já a final. A vantagem mantém-se, mais curta, e vem aí o jogo número 4.
“Sim, contávamos decidir já hoje a final. Tanto que fomos a penaltis. Vínhamos com uma vantagem de 2-0, continuamos em vantagem. Agora vamos tentar no próximo jogo.”
O próximo jogo é dia 28, às 18h da tarde, no Municipal de Macedo de Cavaleiros. Joga-se a subida à 2ª Divisão de Futsal.
Escrito por ONDA LIVRE