Hoje é o Dia Mundial do Animal e fomos saber como os macedenses cuidam os seus

A origem da data remonta ao ano de 1931, quando numa convenção de ecologistas italianos se definiu o 4 de outubro por ser o dia do padroeiro dos animais, São Francisco de Assis.

Ainda o Homem não fazia parte da história do planeta e os animais já habitam o solo que hoje pisamos.

Também a história da humanidade tem sido escrita em paralelo à de outros habitats. Em outros tempos, os animais eram imprescindíveis a vida do Homem, nomeadamente para transporte e alimentação.

Hoje, embora a dependência ainda seja grande, é cada vez mais comum ver os animal como uma companhia, que em alguns casos, chega a ser mesmo um afeto familiar.

Fomos saber como se comportam os macedenses com os seus animais.

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“Não são seres humanos mas são seres vivos que nos dão bons exemplos. O Homem sabe pensar e o animal não, mas conseguem-nos transmitir, muitas das vezes, mais carinho do que o ser humano.

Quem os tem, deve cuidar bem deles.

Tenho um cão. É uma companhia para mim e para a família. As crianças abraçam-se a ele, embora seja de grande porte, mas é como um ser humano, talvez ainda mais. Deita-se, as crianças abraçam-lhe o pescoço dele e não lhe fazem mal nenhum.

Eu tenho uma cadela, ela é muito linda, muito meiga e chama-se Luna Iara. Ela é espetacular, gosto muito dela, faz-me companhia. Acho que os animais têm muitos sentimentos.

É uma companhia muito boa. Acho que é uma tristeza ver os animais abandonados. Aquele que eu tenho estava abandonado e levei-o para casa.”

 

 

Manuela Miguel tem uma loja de animais em Macedo de Cavaleiros e diz que ano após ano, a tendência a ter um bichinho de estimação é cada vez maior.

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“Acho que, hoje em dia, toda a gente tem um, dois ou mais animais de estimação. Nota-se um maior cuidado em tê-los bem e possuir bons acessórios para eles. 

Acho que tem aumentado o número de pessoas que têm animais nestes últimos anos.

Os mais procurados continuam a ser os pássaros, porcos-da-índia, hamsters, peixes, entre outros. A venda tem sido bastante, conseguindo até superar as espetativas.”

 

O que tem vindo a crescer também é a preocupação com a saúde animal. Paulo Afonso é veterinário há três anos e diz que as visitas ao consultório são cada vez mais frequentes.

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“As pessoas cada vez mais se preocupam com os seus animais pois têm um papel mais preponderante em contexto familiar, acabam por ser quase um membro da família e as pessoas estão mais atentas e trazem o animal mais a miúdo ao consultório e, às vezes, é mesmo só por preocupação, sem qualquer sintoma.

O animal que vem cá mais vezes é o cão, sem dúvida.

Eu também tenho animais e noto que, ao chegar a casa, é bom ter a quem dar alguma atenção e com quem poder partilhar momentos, para além de aliviar o stress e ajudar a que o dia corra melhor.”

Segundo dados da Guarda Nacional Republicana, através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente, registou, de 1 de janeiro a 31 de agosto deste ano, 2617 denúncias de maus-tratos e 494 crimes contra animais em Portugal.

Escrito por ONDA LIVRE