Colégio de Torre de D. Chama em risco de fechar por falta de viabilidade financeira

A instituição privada, já no ano passado, viu ser drasticamente reduzido o financiamento no contrato de associação que estabeleceu com o Ministério da Educação. Nuno Nogueira, presidente da junta de freguesia da única vila mirandelense, afirma que a junta ainda não tem a certeza se o colégio encerra mas poderá ser mesmo esse o destino da instituição. O presidente diz ainda terem sido feitos alguns esforços para contrariar a situação.

 “Oficialmente, ainda não temos confirmação se vai ou não encerrar. No seguimento do corte do financiamento do Governo às escolas particulares, no ano passado houve ciclos que não foram iniciados, como o 7º e o 10º anos. 

Neste ano letivo, não houve 7º/8º/10º/11º anos. Pelo seguimento desta ordem, este ano seria o fim do ensino particular em Torre de D. Chama. 

Já foram feitas várias reuniões, inclusivé uma petição endereçada à Assembleia pelo CDS/PP.”

Neste último ano lectivo funcionaram apenas três turmas, uma delas suportada pelo colégio. Nuno Nogueira refere que tem apelado ao facto de em Torre de Dona Chama não existir oferta pública para o ensino secundário.

“Há exeções, e a exceção da Torre de D. Chama seria que, não tendo oferta pública do ensino secundário, que pelo menos, se mantivessem esses anos. 
Neste ano letivo só funcionaram três turmas, duas financiadas pelo Estado (9º e 12º anos), e uma de 10º ano suportada pelo colégio. Estaremos a falar de cerca de 70 alunos.” 

Em defesa do colégio da vila, a concelhia de Mirandela do CDS/PP promoveu, no ano passado, uma petição que contou com mais de 500 assinaturas. O Colégio iniciou a sua actividade no ano lectivo de 1977/78.

Foto: Rádio Brigantia

INFORMAÇÃO CIR (Rádio Brigantia)