A Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes receia que haja encerramento de balcões dos CTT neste território e quer garantias de que os serviços postais nos 9 concelhos não vão sofrer mais alterações.
Sem avançar casos concretos, o presidente desta CIM, Artur Nunes referiu que se coloca a possibilidade de a empresa reduzir as Estações dos CTT a meras Lojas, em alguns dos concelhos:
“Já houve algumas reuniões ao nível dos concelhos, há propostas de mais reuniões para, no fundo, fazer esta reorganização. Queremos que todos os concelhos sejam tratados de igual forma e que haja essa perceção de territórios de Interior, de baixa densidade, e estamos preocupados com o futuro dos nossos territórios. Retirar serviços, significa retirar postos de trabalho.”
Os representantes da CIM Terras de Trás-os-Montes consideram que, caso avance, esta medida lesa os interesses da população, põe em causa a qualidade do serviço e não assegura os princípios mínimos de serviço público a que a empresa está obrigada.
“Deve manter-se o serviço público dos CTT. Em reunião, falamos sobre continuar a defender a manutenção dos serviços em cada um dos nossos concelhos, da área de influência da CIM. Havendo a tentação por parte da empresa, de proceder aos encerramentos, penso que devemos reivindicar a presença do serviço nos nossos concelhos.”
Este ano, o Centro de Distribuição Postal dos CTT em Vimioso foi encerrado. A CIM espera que este caso não se repita e pediu mesmo uma audiência ao ministro das infraestruturas, que tutela os serviços postais, e à ANACOM, a entidade reguladora deste sector.
INFORMAÇÃO CIR (Rádio Brigantia)