As intervenções surgem de um protocolo assinado entre a autarquia de Macedo de Cavaleiros e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), com vista a fazer a regularização fluvial daquela parte do concelho que em 2017 foi afetada por um incêndio de grandes dimensões.
Intervenções que visam evitar prejuízos causados pelas chuvas torrenciais, como já aconteceu, adianta o vice-presidente da autarquia de Macedo, Pedro Mascarenhas:
“As obras estão praticamente concluídas.
O que está a ser feito é a limpeza do leito da ribeira, algum desassoreamento, execução de pequenos açudes para regularização de caudal, construção de barreiras para estabilização de taludes, e tudo isto recorrendo a elementos naturais como madeiras recuperadas de árvores que foram cortadas ou caíram, fardos de palha, entre outros.
O que se pretende é estabilizar toda aquela zona e evitar que, em situações e chuva torrencial, haja o arrastamento de terras e pedras como, infelizmente, o ano passado aconteceu e causou estragos na aldeia de Chacim.”
As despesas com estas intervenções são suportadas pela APA, num total de cerca de 50 mil euros.
E apesar de no concelho de Macedo terem havido outros incêndios significativos, apenas as zonas ribeirinhas destas duas aldeias estavam em condições de ser contempladas com esta ajuda, refere o vice-presidente:
“Isso tem a ver com a dimensão da ribeira e da zona que ardeu.
Por este país fora, há concelhos que recebem muito mais dinheiro. Neste caso, felizmente que só recebemos 50 mil euros, pois se recebêssemos muito mais significaria que a área ardida no concelho era muito maior.”
As zonas ribeirinhas de Chacim e Malta a serem requalificadas e reabilitadas depois dos estragos deixados pelo incêndio de grandes dimensões que deflagrou em agosto do ano passado.
Escrito por ONDA LIVRE