A Polícia de Segurança Pública de Bragança comemorou, ontem, 143 anos e o Comandante Distrital, José Neto, referiu que os níveis de criminalidade já baixaram, relativamente ao ano anterior, e que o distrito é o mais seguro a nível nacional:
“Os indicadores para 2018 e a prevalência para 2019, neste primeiro semestre, apontam para que aquele aumento de criminalidade geral que se registou no final do ano passado já se esbateu, e estamos com indicadores muito satisfatórios, apesar de termos um nível de ocorrências um pouco superior quer em Bragança quer em Mirandela. No geral, há uma tendência de números bastante positivos tendo em conta o resto do país.”
53% dos efectivos da PSP, no distrito, têm idade superior a 50 anos. Por isso, o Comandante revelou a sua preocupação com a falta de recursos humanos na região:
“O índice de envelhecimento também afeta a PSP e neste momento estamos preocupados, porque apesar de disponíveis e envolvidos na missão, a sua capacidade física já não é a mesma dos seus 40 anos e precisamos de mais meios e recursos humanos.”
A cerimónia contou com a presença da Secretária de Estado Adjunta da Administração Interna, Isabel Oneto, que referiu que os operacionais que vão deixar as funções, no próximo ano, podem, ainda assim, ficar no activo:
“Temos de analisar quantos efetivos vão sair das forças de segurança para a reforma, não para a pré-aposentação e reserva, porque é possível criar programas para que se mantenham, com um incentivo, no ativo.”
A Secretária de Estado foi, ainda, questionada sobre a possibilidade de a PSP voltar a centros urbanos como Macedo de Cavaleiros ou Torre de Moncorvo:
“Não está neste momento em cima da mesa a reorganização em termos de distribuição das competências territoriais, devendo haver um programa plurianual para aferir as necessidades de demissões.”
Recentemente, está previsto a distribuição de 600 polícias por todo país, consoante as necessidades operacionais da PSP, em cada distrito.
Foto: Rádio Brigantia
INFORMAÇÃO CIR (Rádio Brigantia)