Os presidentes das câmaras do distrito de Bragança exigem que seja implementada outra vez a obrigatoriedade de isolamento profilático para quem venha do estrangeiro.
Os autarcas contestam a decisão da Direção-Geral de Saúde de suspender a medida que havia sido decidida pela Administração Regional de Saúde do Norte.
Em comunicado, os 12 autarcas alertam que a decisão “contraria todas as medidas e recomendações implementadas pela Comissão Distrital de Proteção Civil de Bragança” com vista “ao combate à Covid-19 e à proteção dos cidadãos mais vulneráveis e grupos de risco, entre os quais os idosos”.
Os presidentes das câmaras salientam que, com a aproximação da Páscoa, vai registar-se “um elevado fluxo por parte da comunidade emigrante” que poderá colocar “em risco todos os residentes”, já que, poderá originar “cadeias de contágio”, que, por sua vez, pode “levar à mortalidade de grupos de risco, como é o caso das pessoas mais velhas”.
Os autarcas exigem “a manutenção das medidas de obrigatoriedade de isolamento profilático por quarentena, dos cidadãos provenientes do estrangeiro, independente da nacionalidade e do país de origem, bem como de outras regiões do país para o distrito e para a região”, reclamando também o seu “controlo sanitário”.
Também querem que as forças de segurança notifiquem os abrangidos pela medida de que a violação da obrigação de confinamento obrigatório “constitui crime de desobediência”.
Os autarcas deram conhecimento destas exigências ao Presidente da República, ao Governo e Direção-Geral da Saúde, entre outros organismos.
INFORMAÇÃO CIR (Rádio Ansiães)