O Macedense Doolibar Sociedade Oleica está fora da disputa da Taça de Portugal Placard.
A derrota no sábado com o Marítimo da Madeira, por 1-2, na quarta eliminatória, ditou o fim da competição para a formação de Macedo.
O único tento do emblema macedense foi encaixado por Patrick Simão, aos 27 minutos.
Costinha diz que o GDM merecia ter vencido o jogo mas a derrota foi o preço pago pela falta de competência na finalização:
“Ficámos a dever a nós próprios a vitória.
Merecíamos ganhar este jogo mas foi a penalização por falta de competência na finalização.
Tivemos diversas oportunidades em que a bola tinha que entrar. Não podemos ter um volume tão grande de oportunidades de golo e não concretizar.
Obviamente que estivemos sempre a lutar contra o resultado, conseguimos chegar à igualdade e estávamos por cima. Uma desconcentração contra uma equipa com esta qualidade paga-se caro. A equipa adversária soube jogar, sofrer quando tinha de sofrer e dominar quando tinha que dominar. Mas no cômputo geral nós merecíamos outro resultado e pelo volume de jogo merecíamos a vitória.”
Ainda assim, o treinador do GDM dá os parabéns às três equipas em campo e garante que o Macedense sai de cabeça erguida:
“As três equipas estão de parabéns porque foi um jogo fantástico e limpinho.
É óbvio que saímos de cabeça erguida e a reação do público, no final, é de quem viu um grande jogo e enaltece a atitude dos jogadores. Está de parabéns o público, mais uma vez, pelo ambiente fantástico e positivo que criou para as duas equipas. Foi um ambiente de qualidade que demonstra que aqui em Trás-os-Montes o futsal é muito querido e é uma modalidade muito bem vista.
Agora há a recuperação anímica da frustração da não vitória. Não há vitórias morais mas temos feito um trabalho que se viu em campo neste jogo e é o que tem acontecido ao longo dos últimos meses.
Saber que fizemos o processo bem ajuda.”
Do lado do Marítimo, que era favorito nesta partida, a vitória foi suada, admite o treinador, José Aguiar:
“Foi uma vitória suada num jogo em que ambas as equipas queriam passar à fase seguinte.
Toda a agente que entra na Taça de Portugal tem o sonho de chegar aos oito finalistas e ambas as equipas o queriam. Foi um jogo que não valeu pontos mas sim a passagem à próxima eliminatória, não havia jogo em casa e fora para poder ter hipótese na segunda volta de recuperar, portanto, as duas equipas tiveram de dar tudo e só podia haver um vencedor.Já defrontámos o Macedense na fase regular e já tínhamos tido um jogo muito difícil contra eles cá. Continuámos a fazer observação para este jogo, vimos que a equipa crescer, mudou um pouco a sua ideologia mas tivemos que trabalhar para nos adaptarmos a essa pequena mudança.Conseguimos e levámos a vitória connosco.”
O Macedense volta agora as atenções novamente para o campeonato. No sábado vai ao encontro do Bairro Boa Esperança.
Escrito por ONDA LIVRE
