Na segunda mão da pré-eliminatoria da Taça da Associação de Futebol de Bragança, o Moncorvo venceu o Mãe de Água por três bolas a uma.
Recordo que na primeira mão o resultado foi mais expressivo, Moncorvo derrotou o Mãe de Água por cinco bolas a zero.
O treinador do Torre de Moncorvo, Silvio Carvalho, ficou muito satisfeito com está vitória.
“Nós queremos sempre ganhar e esperamos ganhar. Já estávamos praticamente com a eliminatória resolvida porque vencemos a primeira mão por cinco/zero. Aproveitei, como tenho alguns jogadores com pequenas mazelas e um lesionado com gravidade, para dar tempo de jogo a alguns jogadores menos utilizados. Corresponderam ao pedido e conseguimos vencer por três/um embora o Mãe de Água tenha dado uma grande resposta.”
No Campeonato Distrital, a equipa de Sílvio Carvalho, está castigada e não pode subir de divisão, por essa razão o objetivo principal do Moncorvo é vencer a Taça.
“O objetivo principal é a Taça porque no Campeonato não podemos subir. Ninguém quer que o Moncorvo ou o Argozelo sejam campeões porque não podem subir de divisão, por estarem castigados. Nós optamos por não ir à III Divisão e a mesma coisa para o Argozelo, por isso estamos castigados. Há interesse em que uma das equipas que pode subir seja campeã, nem é preciso pensar muito sobre isso. A nós é nos permitido jogar no distrital, estamos numa posição um pouco incómoda porque já perdemos dois jogos mas de qualquer maneira o nosso objetivo é vencer todos os jogos. Já que nos deixam jogar aqui, nós queremos ganhar os jogos todos e ficar em primeiro lugar, não abdicamos disso. O verdadeiro objetivo é a Taça.”
Sílvio Carvalho sente-se indignado por algumas atitudes dos árbitros para com a sua equipa.
“O Eurico levou uma pancada forte e deveria ter sido dado o vermelho ao jogador, o árbitro foi condescendente e deu um amarelo porque era um jogo que metia interesse. Os jogos são todos iguais e os árbitros devem aplicar as leis do jogo. É uma coisa com a qual eu me bato há muito tempo no distrital, estou sempre a dizer o mesmo, repito em todo lado, repito aos árbitros, repito aos atletas, que é a lei do jogo defende os que procuram jogar. Os jogadores têm que ter alguma agressividade, isso até é positivo, mas não pode passar de uns limites. A lei diz isso mas o que é certo, é que no Distrital de Bragança, não vejo essa aplicação na prática. Os árbitros transmitem-me que a ordem que têm é para serem rigorosos nesses aspetos mas eu não vejo isso. Nenhum jogador nosso foi expulso, somos das equipas mais corretas em todos os jogos, transmito sempre aos meus jogadores para não fazerem faltas escusadas mas vejo os meus jogadores a serem massacrados. Isso revolta-me porque se os meus jogadores quiserem jogar de forma violenta também o fazem mas não está no nosso ADN. Gostaria que houvesse mais respeito pelos meus jogadores e pelos outros que procuram jogar.”
Após uma vitoria por três bolas a uma, o Torre de Moncorvo afastou o Mãe de Água da corrida pela Taça da Associação de Futebol de Bragança.
Escrito por Onda Livre


