Recentemente, procura de análises ao azeite aumentou 60%
Dados referentes ao Gabinete de Apoio à Indústria Agro-Alimentar, inserido no Piaget Alimentar, que está sediado em Mirandela.
Maria Helena Chéu, diretora do Campus Académico do Nordeste, revela que este é um setor muito procurado, até porque está em crescendo o número de produtores que querem comercializar o azeite.
“Este ano tivemos um aumento de cerca de 60% de aumento na procura da análise azeite.
Cada vez mais os produtores procuram o embalamento e a exportação do produto e, naturalmente, para isso têm que ter resultados analíticos de um laboratório para poderem colocar na rotulagem os resultados que têm no relatório de ensaio. E para isso tem mesmo um laboratório. E este ano, sim, verifiquei uma procura maior da nível da análise da matriz do azeite.”
Até porque, ainda de acordo com Maria Helena Chéu, há uma maior conscientização da qualidade do azeite transmontano.
“É um setor procurado pela qualidade (o do azeite). Em Trás-os-Montes temos características ímpares para a produção do azeite, assim como em outras regiões DOP do país.
As pessoas querem procurar o que faz este azeite melhor do que outro. E querem analisá-lo, até porque já sabem que nem só parâmetros como a acidez determinam a qualidade do produto.”
Mais produtores querem analisar o seu azeite na região transmontana.
O Piaget Alimentar existe desde 2002, e realiza todo o tipo de testes a alimentos, e tem a acreditação IPAC. Já o Gabinete de Apoio à Indústria Agro-Alimentar dedica-se aos produtos endógenos da região, como o caso do azeite.
Escrito por ONDA LIVRE


