GDM vence dérbi distrital

O GDM entrou a ganhar na segunda volta do campeonato. Recebeu o Mogadouro, para o dérbi distrital, e venceu por 5-1. Nesta partida, destaque para Padilha, que bisou, a abrir e a fechar o marcador.

No final do jogo, o treinador verde e amarelo, António Aires, voltou a pedir que todas as sinergias estejam voltadas para o clube.

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“Hoje, fomos felizes. Na Taça (de Portugal) não fomos por pormenores. Contra o São Mateus não fomos por pormenores. E este campeonato vai ser jogado não até ao último jogo da fase regular, mas até ao último jogo dos 7 ou 8 jogos, dependendo das equipas que nos vão calhar nessa fase de manutenção.

E é bom que todos nós, sócios, adeptos, claque, sintam isso. E em alguns momentos, em alguns jogos, as coisas não vão sair como o desejado. Por exemplo, na próxima jornada vamos ter um jogo complicadíssimo. É que a maioria das equipas é de uma zona onde há jogadores com muita qualidade, da 1ª Divisão, muito experientes. Mas nós vamos chegar lá, é preciso é paciência. Quando deitamos uma semente à terra temos que esperar que ela nasça, senão as coisas não acontecem. E essa paciência que eu peço para o Macedense começa dentro da minha casa. O grupo sabe. Todos nós perdemos muitas horas, damos muito trabalho, deixamos as coisas de que gostamos, a nossa família, que é que mais sofre. E fazemos isto por uma causa que amamos. Se sentirmos feedback do outro lado, iremos ser mais fortes. Se não sentirmos, provavelmente estamos a dar cabo de algo que é muito querido, que é o Grupo Desportivo Macedense.”

O GDM sobe ao 8º lugar, com 11 pontos somados. António Aires deixa tudo bem aberto, para o que antevê ser a participação na fase de manutenção.

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“Sim, mas são só três pontos. Vamos tentar somar o maior número de pontos possível. Vou deixar agora uma coisa escandalosa: nem que não somássemos mais nenhum, não estava nada perdido, porque depois na segunda fase todos ficam com menos de 50 pontos. E uma vitória são três.

Dou exemplo de uma equipa que treinei que há dois anos ficou em último na fase regular, e que na fase seguinte, onde só ficavam três, terminou em primeiro.”

Já o Mogadouro perdeu terreno, e desce ao quinto posto da tabela. Artur Pereira, técnico do mogadourense, culpa a sua equipa por esta derrota.

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“O que falhou (na equipa)? Simplesmente não existiu. Não estivemos dentro do campo. Foi uma equipa amorfa, sem chama, pouco agressiva, e cometeram-se erros de principiantes. E, quando assim é, torna-se mais difícil ganhar um jogo.

Nós já andamos condicionados há cerca de 5 ou 6 jornadas. Tenho recorrido muitas vezes ao júniores, ainda hoje jogaram os quatro. E deram conta do recado, assim é que é preciso. Não me vou estar a lamentar pelas baixas. O que lamento é a falta de atitude que teve a minha equipa. Não os posso culpar por uma derrota, mas posso culpá-los pela atitude. E não gostei da atitude que tiveram dentro de campo. Houve egoísmo. Em situações de dois para um, não se encostou a bola para o lado para o colega marcar. E, quando assim é, deixa de haver equipa, o que torna difícil ganhar os jogos.”

E entrar a perder, apanhou a equipa visitante em falso.

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“Sim, porque foi um bocado contra a corrente do jogo. Nós podíamos ter feito, por várias vezes, golo, e não fizemos. Eles fizeram, e ganharam moral.

O guarda-redes adversário esteve bem, conseguiu ser artista, e quebrar o ritmo da partida. Quando nós estávamos por cima, simulava lesões, o que já é habitual nele, porque já o fez em Mogadouro. Cada um utiliza as táticas que tem, e não critico isso.

Critico é a dualidade de critérios que houve na atribuição dos amarelos. Houve lances iguais, ou piores, que não foram assinalados. Fomos condicionados pelos amarelos ao Bruno e ao Ricardo. Já estava a prever isso. Ainda fui a tempo de tirar o Bruno, para não ser o segundo amarelo.”

Artur Pereira a referir-se ao guarda-redes macedense Coco e à expulsão na segunda parte do nº 20, Ricardo, por acumulação de amarelos.

Resumo do jogo entre o GDM e o Mogadouro, que terminou com uma vitória do Macedense por 5-1.

Este jogo começou com um minuto em homenagem às vítimas do desastre aéreo que vitimou quase a totalidade da equipa brasileira do Chapecoense, equipa técnica, jornalistas e operacionais de voo.

Em breve, o resumo em vídeo.

Escrito por ONDA LIVRE