Formandos do IEFP distribuem agasalhos para os mais necessitados

Sexta-feira, foram mais de 600 os cachecóis que foram pendurados em árvores e em mobiliário urbano, por Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Bragança.

Uma iniciativa solidária, promovida pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), e levada a cabo pelos formandos, onde se pretende que, quem precisar, leve um agasalho consigo.

Uma ideia importada dos Estados Unidos, e que se enquadra no espírito de Natal, diz a formadora Mariana Rosário.

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“Surgiu lá esta iniciativa, de apoiar quem passa por necessidades. De certa forma, com este frio, este cachecol ajuda a passar um Natal mais quentinho, a juntar ao bilhete que acompanha a peça de roupa, com uma mensagem de apoio, paz e amor, que se enquadram nesta época festiva.”

Alguns dos participantes, explicam o que fizeram, e mostram-se satisfeitos por poderem ajudar.

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“Pensamos no Natal ter esta iniciativa. Cada um de nós trazia um cachecol, vínhamos para a Santa Casa da Misericórdia pendurá-los nas árvores, com uma dedicatória. Quem passar e precisar, leva um cachecol, para ficar mais quentinho.”

“É muito bonito. É certo que o Natal não era só nesta altura que se devia festejar, mas todos os dias. Achei bonito, porque há muito pobres que não têm sequer o que comer, muito menos com que se agasalhar.”

“Tivemos a iniciativa de colocar os cachecóis dentro de sacos de plástico, para que as pessoas quando pegassem não estarem molhados. Todos sabemos que há muita pobreza encoberta e que por vezes quem mais precisa é quem tem mais vergonha de pedir. Achámos esta iniciativa bonita.”

Uma maneira também de quem ficou afastado da vida laboral ativa se sentir mais integrado na sociedade, acrescenta Mariana Rosário, que assim destaca o papel desta ativadade.

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“Ficaram alguns sem emprego. O facto de ingressarem nestes cursos profissionais pode ser uma preparação até para áreas diferentes para as quais não sabem que têm aptidão. E deste modo sentem-se mais incluídos na sociedade.”

Os cachecóis foram espalhados por diversos pontos das cidades, e espera-se agora que cheguem às mãos de quem mais os precisar.

Escrito por ONDA LIVRE