Greve: Bragança abaixo da média nacional de adesão. Chaves adere em força

40% a 50% de adesão nos hospitais de Bragança, bem abaixo da média nacional, que o sindicato estima entre 80 a 90%. Destaque na região para o hospital de Chaves, com 90% de funcionários em paragem.

Dados desta manhã, por Orlando Gonçalves, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais sobre a greve convocada para hoje.

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“A greve nos  centros de saúde é mais complicada de aferir. Mas, nos hospitais quer de Bragança quer de Vila Real, ronda os 40 a 50% em alguns serviços, o que está manifestamente abaixo daquilo que é a média nacional, que se situa entre os 80 a 90%, com alguns hospitais a atingirem mesmo os 100%.

Mas, sabemos que é normal em Bragança e Vila Real a adesão ser menor. Exceção para Chaves, que está com uma adesão de 90%.”

Por Chaves, Orlando Gonçalves fala em serviços condicionados.

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“Todos os serviços. Os blocos operatórios estão fechados, as consultas externas estão a meio gás, porque os médicos continuam a dar consultas, ainda que sem o apoio administrativo e auxiliar, porque não existem.

À noite, Chaves esteve em serviços mínimos durante a noite. E no turno da manhã, 90%, que foge à media nacional na zona.”

A criação de carreiras continua a motivar um maior número de grevistas, que não viram cumprir a pretensão.

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“Os auxiliares de ação médica, atuais assistentes operacionais, para quem exigimos a carreira de técnico auxiliar de saúde e o acordo coletivo, esses tiveram uma adesão à greve muito superior do que quaisquer outros profissionais.”

Ainda sobre o distrito de Bragança, Orlando Gonçalves está convicto de que a adesão registada é suficiente para causar impacto, uma vez que há carência de profissionais em todos os setores.

Escrito por ONDA LIVRE