A “Amêndoa Coberta de Moncorvo” foi o doce escolhido pelos portugueses para representar o distrito de Bragança no concurso 7 Maravilhas Doces de Portugal.
A iguaria candidatada por Dina Morais, que se dedica a esta arte há 20 anos, foi a vencedora da final distrital, que aconteceu na sexta-feira em Bragança. Uma mais-valia para a terra e para a valorização do produto, diz:
“Isto é importante porque há uns anos este doce perdeu um pouco o seu encanto que agora voltou.
Não podemos deixar morrer a tradição pois isto dá trabalho, exige muita mão de obra e tempo.
Moncorvo, os moncorvenses, as cobrideiras de amêndoa e toda a gente que quer bem a esta terra estão de parabéns.
A amêndoa coberta é o doce típico de Moncorvo,o ex-libris da vila e um doce único.”
Um doce típico daquela vila transmontana, que soma mais de 100 anos e depende muito do saber de quem cobre as amêndoas, as chamadas “cobrideiras”:
“É um produto natural, sem conservantes, e a única coisa que tem é a amêndoa coberta com uma calda feita com água e açúcar em ponto de pérola. Depois, importa o trabalho e o bem saber das cobrideiras da amêndoa. São colocadas nestas bacias de cobre e são transformadas ao longo de oito dias, oito horas por dia para ficarem grandes.
Depois também temos a peladinha.”
A “Amêndoa Coberta de Moncorvo” a ficar apurada na final distrital do concurso 7 Maravilhas Doces de Portugal e ser agora uma das pré-finalistas a nível nacional.
Escrito por ONDA LIVRE

