Os nove autarcas da CIM Terras de Trás-os-Montes estão preocupados com o encerramento do serviço de urgência médico-cirúrgica do Hospital de Mirandela e com as restrições ao socorro verificadas com o atual helicóptero do INEM, afeto à base de Macedo de Cavaleiros. Reivindicam que ambas as situações sejam resolvidas, considerando, entre outras razões, que “a existência de serviços de saúde de proximidade e qualidade é fator decisivo para aferir o grau de desenvolvimento de um território; um serviço de saúde que corresponda às expectativas dos cidadãos é determinante para a fixação e atração de pessoas; a saúde é um direito constitucional e os tempos de viagem são longos até aos principais hospitais”, num território com um elevado número de população envelhecida com condições de mobilidade deficiente.
Destacam ainda o facto de população da zona sul do distrito de Bragança estar privada do serviço de urgência médico-cirúrgica, que funcionava em Mirandela, o que as obriga a deslocar ao Hospital de Bragança, o único onde o serviço está em funcionamento no território.
A tomada de posição foi deliberada, por unanimidade, na reunião ordinária de janeiro.
Escrito por ONDA LIVRE