O acórdão é datado do dia 30 de outubro. O homem foi condenado pelo Tribunal Judicial de Bragança a uma pena única de 8 anos e 6 meses de prisão efetiva pela prática de 73 crimes de abuso sexual de crianças agravado, revela a Procuradoria-Geral Distrital do Porto, no seu site oficial. Segundo aquele órgão do Ministério Público, em causa estavam “condutas de trato de natureza sexual, praticadas entre 2021 e novembro de 2023, iniciadas quando a vítima (filha da companheira do arguido) tinha nove anos, aproveitando-se o arguido do ascendente que tinha sobre a menor, consigo residente e da confiança que lhe era votada pela mãe da mesma”.
À data dos factos, o arguido morava com as filhas, a companheira e a filha desta (vítima) numa residência, em Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança.
Ainda segundo o Ministério Público, na fixação da pena foram levados em consideração pelo Tribunal, “o elevado grau de ilicitude ínsita à relação entre o arguido e vítima e o contexto em que os crimes foram praticados e as elevadas exigências de prevenção geral, considerando a gravidade dos bens jurídicos violados, sendo manifesto o alarme social e o sentimento de repulsa que este tipo de criminalidade provoca na comunidade”.
O arguido mantém-se em prisão preventiva, medida de coação que já tinha sido aplicada, em novembro do ano passado.
INFORMAÇÃO CIR (Escrito por Rádio Terra Quente)