Encontrada Xylella fastidiosa num sobreiro na Lousa, concelho de Torre de Moncorvo

De acordo com um relatório recente da DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária) foi confirmada laboratorialmente a presença da bactéria Xylella fastidiosa, na freguesia da Lousa, em Torre de Moncorvo, num sobreiro.

Esta bactéria transmite-se através de forma natural por insetos vetores, através do comércio de plantas infetadas e da enxertia de plantas contaminadas.

Poderá infetar culturas importantes, como a vinha, o olival, o amendoal e pomares de citrinos. Quando as árvores estão infetadas é dificultada a não absorção de água e nutrientes, o que provoca a murchidão, queimaduras nas folhas das árvores, morte de alguns ramos e, por fi­m, da totalidade da planta.

Recorde-se que em 2022, esta mesma bactéria foi encontrada em Macedo de Cavaleiros e ainda um segundo caso em Mirandela, num espaço temporal de mais ou menos de um mês.

Para já e de acordo com as recomendações da DGAV foi realizada a delimitação da zona demarcada como “tampão”, quer neste concelho, como nos vizinhos, de Carrazeda de Ansiães, nas freguesias de Seixo de Ansiães, Vilarinho da Castanheira e de Vila Nova de Foz Côa, em Freixo de Numão e Seixas.

Agora, vai se proceder à realização de um tratamento fitossanitário. Também está proibida a plantação nesta zona desta espécie, e ainda sua comercialização.

Escrito por Rádio ONDA LIVRE
Jornalista: Maria João Canadas