Especial Autárquicas: propostas eleitorais de Augusto Máximo que se candidata pelo Chega, à presidência da câmara municipal de Macedo de Cavaleiros

Augusto Máximo, candidata-se pela primeira vez ao cargo. Tem como prioridades, melhor saúde pública, educação, habitação, maior aposta na empregabilidade, transportes e segurança pública. Fala numa cidade deprimida, sem gente. Quer acabar com o bipartidarismo, fazer mais e melhor, sem nunca esquecer os idosos e os jovens.

Augusto Máximo, 59 anos é candidato pelo partido Chega. É empresário de produtos locais e candidata-se ao cargo pela primeira vez. E explica o que o levou a entrar na corrida à presidência da câmara municipal de Macedo de Cavaleiros:

“O que leva a ser candidato é ser macedense, nascido e criado. O que me levou a candidatar é ver a degradação que chegou a Macedo de Cavaleiros.

Era era uma cidade alegre, com vida, gente, e neste momento vemos o contrário, vemos uma cidade deprimida, triste, sem alma e eu não podia ficar indiferente a isto.”

Entre as propostas principais o candidato destacou a fixação de jovens e atração de investimento:

“Do partido Chega, sou eu o candidato, que represento uma equipa. E temos um programa bem definido, que passa pela fixação de juventude. Eu já disse, tenho dois filhos fora e que gostavam de estar cá. O mesmo acontece com muita gente que conheço. E para isso, não há milagres, só atraindo investimento, investidores e criando emprego.”

Questionado sobre melhores acessibilidades, o candidato destacou duas zonas, onde considera uma intervenção essencial:

“Ainda na última semana dei conta do estado da estrada em Corujas. É incrível que em oito anos ainda não tenha sido intervencionada, porque está esburacada. A cinco quilómetros da cidade. É incrível, que as pessoas tenham andar lá de galochas. É realizada lá a Feira da Castanha, que é um dos produtos de referência da freguesia. Está assim há muito tempo. Se eu chegar à câmara municipal, aquilo vai ser feito. Eu fiz uma promessa e as minhas promessas são para cumprir. Sou de fora do sistema. E o que digo é para cumprir. Em seis meses, aquilo vai ser feito. O dossier zona industrial, vê-se logo à entrada o pavimento. As caixas ainda estão altas. Costuma-se dizer. A maior referência de uma casa é a sala. É logo ali à entrada, e está tudo aquilo degradante.”

Ainda durante a entrevista, Augusto Máximo não poupou criticas à transformação do Mercado Municipal e apresentou, aquela que considerava ser a melhor opção:

“O mercado municipal foi útil, quando foi feito há 40 anos era moderno e atual. Nesta altura, eu não o fazia, como temos uma grande superfície ao lado, onde temos tudo, o peixe, a carne, as hortícolas, e a preços inferiores, competitivos. Demolia, temos muita pena, foi uma obra emblemática, e ficava um espaço completamente amplo, e era o local para realizar as feiras municipais. Que em vez de três, fazia quatro.”

Neste sentido, defendeu ainda apoio aos agricultores, apresentado propostas para estes escoarem os produtos:

“O que eles me dizem é que não têm onde escoar os produtos. Nós temos que criar uma marca, como existe em Mogadouro (Terras de Mogadouro), origem Macedo de Cavaleiros, onde todos os produtos agrícolas, a castanha, a noz, a amêndoa, tudo, sob a mesma marca Macedo de Cavaleiros. Marcar eventos, pelo nosso país. Porque nós aqui sozinhos, não temos hipótese. Ninguém vive aqui se for produtor, como é o meu caso. Se têm que sair, a câmara tem de dar uma ajuda. E marcar eventos, ou feiras, como lhe queiram chamar, em Lisboa, Porto, Braga, entre outras cidades.”

Dentro do mesmo tema, considerou que se deve realizar uma festa da cereja de Macedo de Cavaleiros, visto que Bornes e Lamas, parecem entrar numa espécie de competição, em vez de se unir esforços para um bem maior:

“Nós temos aqui no nosso concelho duas feiras da cereja, a Feira da Cereja em Bornes e a de Lamas. Temos dois eventos. Andam a competir uma com a outra. Existem marcas chapéu, por exemplo, como a Cereja de Alfândega da Fé e a do Fundão. Compreendo que cada presidente de junta defenda a sua freguesia e o seu produto. Mas nós somos poucos. Não vamos andar a gastar recursos. Deviam-se juntar e fazer a Feira da Cereja de Macedo de Cavaleiros.”

Ainda na habitação, o candidato do Chega, apresenta a proposta do partido para o concelho:

“Se houver verbas no PRR, para poder construir alguma habitação social. Os macedenses que estejam descansados, que não o deixarei de o fazer a custos controlados. Mas tudo devidamente passado “a pente fino”. Quem for, tem que realmente precisar e pagar aquela renda controlada. Mas como vão sempre abrir candidaturas para isso, se o PRR ainda estiver em vigor e contemplar essas verbas, e se houver terrenos. Eles que fiquem descansados, que nós estamos aqui para garantir habitação a preços controlados. ”

Tem uma uma opinião vincada sobre o pórtico instalado na primeira praia da Albufeira do Azibo:

“A minha posição, digo sempre. A primeira medida é acabar com o pórtico. Não é relevante. E não é mais um euro. É uma das minhas primeiras medidas.”

O candidato destacou como prioridades, no seu programa eleitoral, melhor saúde pública, educação, habitação, maior aposta na empregabilidade, transportes e segurança pública.

Pode ver a entrevista completa aqui:

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