Especial autárquicas: propostas eleitorais de Sérgio Borges, que se candidata pelo PPD/PSD-CDS-PP, à presidência da câmara municipal de Macedo de Cavaleiros

Sérgio Borges, atual presidente da Junta, «corre» pela primeira vez na «corrida» à presidência da câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros. Já as bandeiras desta coligação focam-se no desenvolmento de medidas direcionadas para a agricultura e a indústria, como pilares de uma estratégia para gerar emprego e fixar população, sem esquecer serviços básicos, como o saneamento, requalificação de acessibilidades rodoviárias, entre outras medidas.

Sérgio Borges é o candidato à presidência da câmara municipal de Macedo de Cavaleiros, pela primeira vez, representando a coligação PPD-PSD/CDS PP.

Sérgio Borges, tem 48 anos, é o atual presidente da junta de freguesia de Macedo de Cavaleiros. É professor e empresário e agora candidata-se pela primeira vez à presidência da câmara municipal de Macedo de Cavaleiros, representando a coligação PPD-PSD/CDS-PP.

As propostas que apresenta no seu programa eleitoral são medidas direcionadas para a agricultura, pecuária e a indústria, como pilares de uma estratégia para gerar emprego e fixar população, e para isso, uma das medidas é a criação de uma divisão destinada a este sector, na orgânica da câmara, mas também de pequenas medidas que vão ajudar os produtores de gado:

“Medidas, propriamente ditas, para este sector que queremos implementar, alteração da sanidade animal, fazendo de uma forma direta à nossa ADSE, neste caso à ACRIGA. E isto tudo, para evitar as excessivas burocracias que os nossos agricultores têm neste momento. Depois ainda em termos de pecuária, vamos ter um apoio por cabeça dos grande ruminantes. Estamos a falar de 11 euros por cabeça, bovinos e os pequenos ruminantes, caprinos e ovinos, no valor de dois euros. Sem deixar de fora, as nossas raças autóctones.”

Nas culturas permanentes, pretende:

“Em termos das nossas culturas permanentes, a comparticipação de 10% das árvores, para estas culturas, nomeadamente os castanheiros, oliveiras e amendoeiras.”

Outra medida que pretende implementar é o regresso do certame Apiocasião, a Macedo de Cavaleiros, como forma de potenciar o mel, no concelho e na região. Ainda no âmbito da agricultura, outra assunto relacionado é a água, e por isso no âmbito do regadio, pretende avançar com a construção de uma barragem na zona nascente do concelho, que garante que nunca saiu do papel:

“A curto prazo incentivar a associação de regantes a candidaturas para a construção de charcas e reservatórios, obviamente, em locais que tiverem mais necessidade, e que sejam viáveis. E depois, a médio e longo prazo, a construção da barragem da zona nascente. Recordo que este executivo contratou um estudo para a melhor localização para esta barragem, que depois não saiu do papel. Basicamente, não se avançou para o estudo de impacte ambiental, para posteriores candidaturas.”

Outra das críticas que faz é a falta de saneamento básico e dá exemplos:

“O saneamento é um serviço básico. O abastecimento de águas e tratamento de águas residuais, foram projetos que ficaram alguns por fazer, mas estavam previstos. Estamos a falar de alguns, na altura mencionei, ao atual executivo, em debate, 14 sinalizados. Estamos a falar da Arrifana, Vale de Prados, Podence, Azibeiro, Vinhas, Arcas, Nozelos, entre outras aldeias. Mas também não é preciso ir tão longe, nós estamos aqui às portas da cidade, temos o lar de acolhimento de crianças e jovens, D. Abílio, e logo ao lado, há uma residência de idosos, onde ainda não têm saneamento básico. São serviços básicos que no século XXI, não se justifica não ter. É preciso com que melhoremos estes serviços e esta qualidade de vida para os macedenses.”

E ainda referente ao investimento de mais de dois milhões de euros no Mercado Municipal de Macedo de Cavaleiros, e à sua nova transformação e disposição faz críticas:

“Estamos a falar de uma candidatura submetida à CCDR-N, de dois milhões de investimento. Este espaço foi desvirtuado, ou seja, deixou de ser um mercado municipal, onde havia bancas onde se podiam ver os produtos locais. Estamos a falar de um apoio grande à agricultura, mas sem câmaras frigoríficas e de saneamento específico para poderem ter pontos de água. Podia ser uma mais-valia, e agora é um centro comercial com escritórios no primeiro andar, ainda por cima, com serviços municipais. ”

No âmbito do turismo, pretende abolir o “Pórtico do Azibo”:

“Todos os macedenses são a favor da abolição do pórtico, pelo menos nestes moldes. Ou seja, estamos a taxar, não um estacionamento condigno,mas acabamos por estar a taxar o acesso à praia, obviamente que temos propostas concretas e abolir o pórtico, enquanto não houver um estacionamento condigno.”

Para além destas medidas, neste tema, o turismo, quer requalificar o Ecopark de Salselas que está degradado, mas também dinamizar o Welcome Center Azibo, e transforma-lo num centro de acolhimento turístico e reafirmar o Geoparque Terras de Cavaleiros, e ainda criar um Parque de Campismo, o Museu da Memória.

Outras medidas apresentadas são o melhoramento da rede viária municipal, na habitação, redução de 50% nas taxas e nos custos do alvará. Na área social, pretende o alargamento de OTL às freguesias, em parceiras de junta freguesias, criando polos descentralizados por zonas, alargar apoios à aquisição de material escolar a todos os ciclos de ensino, assim como incentivos de apoio à natalidade. Dinamizar o coworking, e acesso livre ao edifício Side Up. Criar uma marca chapéu Macedo Digital, entre outras medidas.

A coligação PPD/PSD-CDS/PP não conseguiu reunir listas para três freguesias do concelho, nomeadamente para a União de Freguesia de Bornes e Burga, para a freguesia do Lombo e Lagoa.

Pode ver a entrevista completa aqui:

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