A cerimónia de entrega de prémios decorreram este sábado.
A Fundação Casa de Mateus recebeu mais uma cerimónia de entrega do Prémio D. Diniz, um dos mais antigos e prestigiados galardões literários portugueses.
A sessão deste sábado, que contou com a presença do Secretário de Estado da Cultura, distinguiu, entre as obras publicadas em 2023, Carlos Ascenso André pela sua tradução de Arte de Amar, de Ovídio e, entre as obras publicadas em 2024, J. Rentes de Carvalho pela sua obra Cravos e Ferraduras.
O júri, composto por Fernando Pinto do Amaral, Mário Cláudio e Pedro Mexia, reconheceu na tradução de Arte de Amar, de Ovídio, a primeira versão portuguesa feita diretamente do original latino, publicada em edição bilíngue, que devolve ao leitor contemporâneo a força poética e a ironia do verbo “amar”.
Carlos Ascenso André mostrou-se “orgulhoso e emocionado” com este prémio:
O premiado falou do “fascínio” que tem ao traduzir as obras:
Em 2024, o Prémio D. Diniz foi atribuído a J. Rentes de Carvalho pela sua obra Cravos e Ferraduras. Um retrato literário que combina crítica, memória e empatia num olhar inconfundível sobre o país. O autor não pôde estar presente e foi o sue editor Francisco José Viegas que recebeu o Prémio.
Instituído em 1980, o Prémio Literário D. Diniz é atribuído anualmente pela Fundação da Casa de Mateus a obras de poesia, ficção, ensaio ou teatro publicadas no ano anterior.
INFORMAÇÃO CIR (Escrito por Universidade FM)
Fotografia de Look Closer