O Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela condenou a Unidade Local de Saúde do Nordeste a indemnizar uma mulher, em quase 100 mil euros, por um erro médico ocorrido há 23 anos, no Hospital de Bragança.
O caso remonta a 2002. Segundo a SIC Notícias, uma mulher, que estava em acompanhamento médico devido a dificuldades em engravidar, descobriu que estava grávida, mas, após uma ecografia, a médica terá interpretado mal o exame e diagnosticado um “óvulo branco”, determinando a realização de uma aspiração uterina.
Dias depois da alta hospitalar, já em casa, a mulher acabou por expulsar restos fetais. Procurou então ajuda no Hospital de Vila Real, onde foi confirmada a existência de um feto com três meses e meio.
Mais tarde, ao tentar recuperar a caderneta de grávida no Hospital de Bragança, Júlia percebeu que o documento original tinha desaparecido e que a nova versão já não incluía a ecografia nem o registo da intervenção.
O tribunal reconheceu a responsabilidade da unidade de saúde e determinou o pagamento da indemnização à vítima.
INFORMAÇÃO CIR (Escrito por Rádio Brigantia)

