A circulação ferroviária na Linha do Douro, entre Marco de Canaveses e Peso da Régua, está interrompida até abril de 2026. O corte fica a dever-se a obras de modernização e eletrificação da via-férrea. Segundo a CP e a Infraestruturas de Portugal, os trabalhos foram programados para o período de inverno, entre novembro e março, quando há menos passageiros regulares e turistas. Durante o período de interrupção é assegurado transporte rodoviário alternativo. Os passageiros compreendem que a linha do Douro precisa de ser modernizada, mas admitem que muitos deixarão de vir à região duriense enquanto o comboio não voltar a apitar.
Maria Laranjo, de Lamego, usa o comboio para se deslocar ao Porto e admite que andar no autocarro alternativo, entre a Régua e o Marco, não lhe agrada:
Sofia Bernardo, da Régua, também não está entusiasmada em ter de fazer as viagens em autocarro:
António Silva, de Matosinhos, escapa-se para o Douro vinhateiro muito frequentemente, nem que seja para almoçar e regressar logo a seguir. Não está muito preocupado com as alterações:
As rebuçadeiras da Régua, Sónia Tavares e Ana Correia, estão convencidas que o negócio vai piorar:
Pelo menos até abril, não há comboio na Linha do Douro, entre Marco de Canaveses e Peso da Régua.
A empreitada de eletrificação do troço de 47 quilómetros vai custar cerca de 111 milhões de euros e deve decorrer durante três anos.
Para a Estação da Régua, está previsto um cais com 200 metros de comprimento, adaptado ao serviço intercidades.
INFORMAÇÃO CIR (Escrito por Rádio Ansiães)
Fotografia: Wikipédia
Oiça aqui a peça de autoria de Eduardo Pinto:

