O Clube Atlético de Macedo de Cavaleiros atravessa uma fase financeiramente exigente, mas a Assembleia Geral realizada na noite de sexta-feira permitiu alinhar estratégias, esclarecer dúvidas dos sócios e definir o caminho até às eleições de 19 de dezembro.
O presidente da Mesa da Assembleia, Rui Figueiredo, faz um balanço muito positivo da reunião, sublinhando que foram alcançados os objetivos traçados para esta sessão:
Um dos momentos centrais da noite foi a apresentação do relatório da comissão administrativa, que fez uma análise à documentação disponível. Apesar de limitações, Rui Figueiredo explica que o trabalho foi feito com todo o rigor possível:
Entre os pontos analisados está a referência a uma dívida não documentada de oito mil euros, reclamada por um sócio, e outras obrigações inesperadas, como um pagamento à Segurança Social que surgiu apenas agora. A dívida total apresentada pela comissão é de 37 mil euros, valor que o presidente da Mesa não confirma nem desmente, por não ser da sua competência validar contas.
Com dificuldades financeiras imediatas, como salários, rendas, água, luz e alimentação dos jogadores, a Assemblleia discutiu a possibilidade de sócios ou empresários poderem emprestar dinheiro ao clube, com toda a documentação formal assegurada e devolução garantida assim que a instituição estabilize.
Quanto ao processo eleitoral, Rui Figueiredo esclareceu também quem pode ou não votar. Sócios antigos podem regularizar quotas até 12 de dezembro e votar, novos sócios que se inscrevam a partir desta sexta-feira não terão direito a voto, por forma a evitar eventuais interferências no processo.
A Assembleia terminou com a garantia de que o clube pretende atravessar esta fase com transparência, união e sentido de responsabilidade.
Escrito por Cátia Barreira
