Luís Saraiva, bancário de 47 anos de idade e líder da estrutura concelhia do Chega, desde setembro de 2024, revela as razões que o levaram a avançar:
“Com a convicção de que Mirandela precisa de uma alternativa forte, determinada e verdadeiramente comprometida com os cidadãos”, alegando que “existem imensas mudanças que são obrigatórias acontecer e tive que dar o passo para credibilizar uma alternativa à governação dos últimos anos”, acrescentando: “ao longo da minha vida profissional aprendi que a gestão rigorosa, a transparência e a proximidade com as pessoas são essenciais para garantir o sucesso de qualquer instituição, pelo que são com esses mesmos princípios que pretendo trabalhar incansavelmente para dar voz às preocupações dos mirandelenses e lutar pelo desenvolvimento do nosso concelho”, justifica.
O candidato assume que houve um convite inicial a José Carlos Teixeira, que acabou por optar por se recandidatar à junta de freguesia de Frechas novamente como independente:
“Dentro de um leque de pessoas potenciais candidatos, dentro de um perfil que foi definido por nós como importante, o José Carlos Teixeira já era uma dessas pessoas com a qual nós avançamos para uma segunda fase, em que houve alguns contactos preliminares, entendemos que tinha o perfil combativo que é necessário para lutar contra o poder instituído, e entretanto acabou por não avançar, com todo o respeito por ele, porque decidiu que era importante acabar o trabalho que tinha na junta da freguesia”, explica.
Luís Saraiva ainda não adianta outros nomes que o vão acompanhar na lista, mas garante que haverá algumas surpresas:
“As listas estão praticamente completas, com nomes muito interessantes, e em devido tempo iremos divulgar as listas completas”, refere o candidato que assume a intenção de avançar com candidaturas ao maior número possível de juntas de freguesia. “Já temos algumas praticamente fechadas, falta a de Mirandela que está com algum atraso, mas penso que até à data limite da apresentação de candidaturas irá estar também completo”, diz.
Nas autárquicas de 2021, o Chega obteve 2,4% (341 votos), mas nas últimas Legislativas (2024) chegou aos 22,6% (2926 votos), pelo que Luís Saraiva acredita poder ser possível obter um bom resultado, sem colocar qualquer fasquia:
“Realisticamente, queremos ter a melhor votação possível, mais do que tivemos nas últimas eleições porque em termos de qualidade ou competência para exercer a função de Presidente da Câmara não ficamos atrás, ou pelo menos eu não me considero como uma pessoa que tenha capacidade inferior a qualquer um dos outros e portanto é uma alternativa viável para aquilo que deverá ser um Presidente da Câmara completamente liberto das amarras daquilo que tem sido o poder instituído nos últimos anos e é isso que eu penso que será para ganhar”, afirma.
E se nas autárquicas de 2021, o Chega não apresentou lista para a Assembleia Municipal, em 2025, é certo que vai apresentar e logo com uma enorme surpresa tendo à cabeça José Mário Mesquita, o anterior presidente da concelhia de Mirandela do CDS e que foi cabeça de lista do mesmo partido àquele órgão autárquico, em 2021.
Mesquita obteve 13,4%, com 1912 votos, foi eleito, mas renunciou ao mandato, em dezembro de 2023, e aparece agora no Chega.
INFORMAÇÃO CIR (Escrito por Rádio Terra Quente)
Fotografia: Rádio Terra Quente