A mulher de 67 anos que foi detida pela PJ por ser suspeita de ter ateado sete incêndios em área florestal em agosto e setembro, em Vila Real, vai ficar a aguardar julgamento em prisão domiciliária.
A PJ disse que os incêndios ocorreram entre 05 de agosto e domingo (7 de setembro), durante o dia, em Vale de Nogueiras, no concelho de Vila Real.
A Polícia Judiciária explicou que os fogos consumiram áreas de mancha florestal constituídas, maioritariamente, por mato, pinheiro-bravo e carvalhos.
Ainda colocaram em perigo alguns prédios urbanos, de valor consideravelmente elevado, que acabaram por não ser consumidos devido à rápida deteção e intervenção dos meios de combate, como populares, bombeiros e vários meios aéreos.
A mulher foi ouvida ontem em interrogatório judicial e vai ficar sujeita a prisão domiciliária.
Nesta detenção, a PJ de Vila Real contou a colaboração do Grupo de Trabalho para a Redução das Ignições em Espaço Rural da Zona Interior Norte.
Em agosto, o concelho de Vila Real foi afetado por várias ignições, a maior das quais começou a 02 de agosto em Sirarelhos e se prolongou até 13 de agosto, tendo atingido uma área ardida de cerca de 6.000 hectares.
A GNR de Vila Real deteve este ano 10 suspeitos do crime de incêndio florestal no distrito, onde a área ardida já atingiu os 15.000 hectares, disse o comandante distrital da Guarda Nacional Republicana, durante a cerimónia do Dia da Unidade do Comando Territorial de Vila Real da GNR, que se realizou ontem, na cidade de Valpaços.
INFORMAÇÃO CIR (Escrito por Rádio Ansiães)