Cerca de 150 sócios, simpatizantes e aficionados pelo Clube Atlético de Macedo de Cavaleiros reuniram-se para confraternizar e assinalar os 58 anos de vida do emblema verde e amarelo.
Durante as comemorações foram homenageados os sócios mais antigos e também ex-jogadores do Macedo, Licínio Pires e Amílcar Lino.
O presidente da Comissão Administrativa, Paulo Carvalho, frisa a merecida distinção dos ex-atletas.
“Decidimos homenagear os sócios mais velhos do clube, ao Sr. Licínio e o Sr. Amílcar. Pessoas consideráveis, e pessoas que nos acompanham sempre, mesmo depois dos Séniores terminarem estão sempre com os Juvenis e com as camadas jovens. Foram pessoas que marcaram a história do Clube e que teremos sempre em conta”, garante, Paulo Carvalho.
Aos presentes, Paulo Carvalho deixa um agradecimento especial pelo apoio e por continuarem a acreditar no Macedo.
Um clube que está vivo e quer continuar a dar alegrias aos apoiantes.
“Há muita gente a dizer que o Clube Atlético está morto e nós queremos dizer que o clube está bem vivo. Apenas, temporariamente, não temos Séniores, mas temos todas as camadas jovens, que nos estão a surpreender em muito pela positiva. Este convívio é para as pessoas que estão connosco e agradeço a todas”, assegura. “Agora não podemos dizer que o clube está morto, porque está vivo e bem vivo, e quando formos campeões tenho a certeza que muita mais gente virá e queremos dar alegrias a quem nos apoia. Porque há sacrifícios de alguns pais para pagar mensalidade e alguns encargos e agradeço-lhe também o apoio”, afirma.
O primeiro federado pela Associação de Futebol de Bragança, Licínio Pires, que viu nascer o Clube Atlético não escondeu a emoção ao reviver as memórias dos tempos de jogador.
“Para mim é sempre bom, gosto deste convívio e dá para ver que o Macedo está vivo, mas não é aquela vida que devia ter, infelizmente. Apenas me deixa triste o facto de a equipa não ter formação Sénior. Eu vi nascer este clube e fui diretor por duas vezes. No meu tempo eu ia buscar os jogadores a Chacim, tínhamos um jogador de lá, portanto era um desporto ao nível de amizade e amor ao clube”, realça.
Licínio Pires conta aqui algumas das recordações dos primeiros jogos que realizou pelo Macedo.
Momentos que remontam à data de 1953.
“Fui o primeiro atleta de Macedo de Cavaleiros a ter o Cartão de Federado da Associação de Futebol de Bragança. Fiz uma época no Desportivo de Bragança, gostava de jogar e jogava sem vencimento, eles vinham-me buscar. O primeiro golo que fiz pelo Bragança foi contra o Vila Real e perdemos por 9-3 e eu fiz os três golos. Ainda em Vila Real havia duas equipas, o Sport Clube de Vila Real e o Operário, e quando jogamos com o Operário, fui eu quem fez o golo pelo Bragança”, conta, Licínio Pires.
“Eu fiz o contrato pelo Bragança com a condição de que logo que o Macedo fosse federado, tem que me dar a carta. E assim foi, joguei sete épocas pelo Macedo”, sublinha a ex. glória do Clube Atlético de Macedo de Cavaleiros.
58 anos de história, de glória e de conquistas, foram assinaladas sexta-feira por sócios, amigos e simpatizantes do Clube Atlético de Macedo de Cavaleiros.
Um evento que contou com a animação da Rádio Onda Livre.
Escrito por Onda Livre
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1 Comment
antónio Caetano
13/09/2013 at 16:09É sempre de valor vermos quem ajudou a erguer o passado histórico do clube, alicerçando o presente e enriquecendo o futuro…
Com tantos jogadores que o Macedo teve (alguns de fora que nunca mais retornaram…como eu ) seria bom apresentar à distância, pela net, as imagens das equipas antigas , as fotos dos elementos , diretores, sócios ilustres que já partiram…
Porque se a instituição fica e as pessoas partem …também é bom relembrar que a alma do clube é feita da alma de todos os que o serviram
Não nascendo em Trás-os Montes também eu por vezes lá renasço todos os dias, como o poeta…por isso vejam se me matam as suadades
Bem Hajam