Mirta dos Santos Fernández nasceu em Espanha mas é filha de um Macedense. Venceu o I Premio de Investigación Filológica “Profesor José Romera Castillo”, que distinguiu a melhor tese de doutoramento em Filologia apresentada na Universidad Nacional de Educación a Distancia, entre 2015 e 2017.
Um reconhecimento que a deixa orgulhosa, referente a um trabalho que demorou cerca de dez anos a concluir:
“A minha tese é sobre filologia, o estudo da língua espanhola, junto com a parte da linguística e da literatura hispano-americana. Estou muito contente porque não estava à espera. Foi importante porque foram muitos anos de trabalho, demorei quase 10 anos a escrever a tese, junto com a parte da investigação e leituras prévias. É um reconhecimento de todo o esforço que foi feito.”
Um prémio que vai permitir a Mirta publicar um livro com a sua tese de doutoramento premiada, numa editora de referência. E no futuro, o trabalho de investigação é para continuar:
“Para além deste livro tenho outro projeto pendente. Já publiquei um livro, numa editora espanhola de poesia. É uma edição de uma poeta do Uruguai. Entretanto, estou à espera da publicação de outra parte da minha tese.
Continuo a investigar, especialmente na parte da literatura hispano-americana e poesia escrita por mulheres no início do século XX, e também na área da didática do espanhol como língua estrangeira em Portugal, especialmente mais vinculada à formação de professores.”
Já em 2018, a tese de doutoramente de Mirta Fernández havia sido distinguida com o Premio Extraordinario de Doctorado 2016-2017.
A investigadora, é também professora da área de Estudos Espanhóis da Faculdade de Letras do Porto.
Escrito por ONDA LIVRE