Começam a ser ouvidos, esta tarde, no tribunal de Mirandela, sob fortes medidas de segurança, oito dos dez detidos, ontem, (seis mulheres e quatro homens), na operação “Matriarca”, realizada pelo Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial da GNR de Mirandela, suspeitos de pertencer a uma rede organizada que se dedicava ao tráfico de heroína e cocaína, nos concelhos de Mirandela, Carrazeda de Ansiães e Torre de Moncorvo, depois de adquirirem o material na região do Porto, como adianta a capitão Edna Almeida, comandante da GNR de Mirandela:
Edna Almeida esclarece ainda que a rede era constituída por pessoas da mesma família e com uma mulher ao comando, daí a nome “Matriarca” dado a esta operação:
Foi o culminar de uma investigação que já decorria há dois anos, onde foi possível identificar esta rede organizada que tinha o seu papel bem definido pelos diversos detidos, que adquiriam o produto estupefaciente na região do Porto e que a traziam para o distrito de Bragança, procedendo à sua distribuição nos concelhos de Vila Flor, Carrazeda de Ansiães e em Mirandela”, revela a capitão Edna Almeida, comandante da GNR de Mirandela.
Segundo apurámos, em várias ocasiões, os detidos utilizavam mesmo os filhos menores para fazer a distribuição do produto estupefaciente.
Nesta operação, foram apreendidas 30 doses de haxixe, 830 euros em numerário, 15 telemóveis, duas viaturas, dois tablets, um computador, entre outro material. Edna Almeida acredita que o trabalho de investigação efetuado, ao longo dos últimos dois anos, pode resultar na aplicação de medidas de coação mais graves, por parte do juiz de instrução criminal:
O primeiro interrogatório para aplicação das medidas de coação vai acontecer durante toda a tarde desta quinta-feira, no tribunal judicial de Mirandela, sob forte aparato policial.
INFORMAÇÃO CIR (Escrito por Rádio Terra Quente)