É hora de fazer contas aos prejuízos do incêndio que devastou o sul do distrito

É hora de fazer contas aos prejuízos do incêndio que devastou o sul do distrito

O incêndio que lavra há quatro dias no sul do distrito foi dado como dominado pela Protecção Civil.

Os trabalhos de rescaldo estão demorados.

No terreno estão ainda mais de 800 operacionais, apoiados por 180 viaturas.

O responsável da Protecção Civil Municipal em Torre de Moncorvo, José Aires, disse que o incêndio evoluiu favoravelmente durante a noite e a situação está agora mais calma.

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Ontem à tarde o Ministro da Administração Interna esteve em Carviçais, no concelho de Torre de Moncorvo, onde se viveram momentos de aflição com o fogo a rondar as habitações.

Em declarações à RTP, Miguel Macedo disse que o incêndio atingiu estas proporções não por falta de meios, mas porque as condições climatéricas adversas dificultaram o trabalho aos operacionais no terreno.

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O fogo já destruiu vários hectares de mato, armazéns e culturas agrícolas e matou animais.

Os prejuízos agrícolas podem atingir mesmo os milhões de euros, com uma vasta área de amendoais e olivais atingidos pelas chamas.

O director regional de agricultura, Manuel Cardoso, adianta que vai ser feito um levantamento, para depois repor as culturas.Este incêndio está a deixar um rasto de destruição nos concelhos de Alfândega da Fé, Torre de Moncorvo, Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta.

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Ao que apurámos durante a manhã de hoje os autarcas dos quatro municípios atingidos pelo maior incêndio deste ano no País vão reunir, em Torre de Moncorvo, com o secretário de Estado das Florestas para fazerem uma primeira avaliação dos prejuízos causados pelo fogo.

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