A maioria dos presidentes de junta das 38 freguesias do concelho de Macedo de Cavaleiros é contra a fusão de freguesias.
A falta de critérios e precisão quanto à eficácia deste processo é a principal causa da rejeição da reforma local.
O presidente da junta de freguesia de Vilarinho do Monte, que tem 67 habitantes, considera o documento verde da Reforma da Administração Local um documento negro.
E sugere a criação de um órgão que mantenha a identidade das freguesias.
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O presidente da junta de Lamalonga, com 403 habitantes, refere que a junção de freguesias não é uma mais-valia.
Apela a uma atitude reactiva por parte da população, pois teme que esta reforma seja o primeiro passo para a extinção do concelho de Macedo de Cavaleiros.
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Confrontado com a possibilidade de integrar a freguesia de Macedo de Cavaleiros, o presidente da junta da Amendoeira, Humberto Trovisco, é peremptório ao afirmar que não concorda.
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Por sua vez, o presidente da junta de Morais, uma freguesia com 655 habitantes, tendo por base o critério apresentado no documento verde, em que só as freguesias com menos de 500 habitantes serão aglomeradas, mostra-se indiferente a esta situação.
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Os presidentes das juntas de freguesia do concelho de Macedo de Cavaleiros a não verem com bons olhos a Reforma da Administração Local.
Opiniões manifestadas, no sábado, em Assembleia Municipal Extraordinária para debater a questão.
Por: Lídia Martins