O ator Almeno Gonçalves vai estar em Macedo de Cavaleiros no sábado dia 21 de Janeiro, com a peça de teatro “Os Portas – comédia da noite”. Consigo vêm António Melo, Fernando Ferrão e Pedro Teixeira. Duas horas sem sair de cena, interpretam várias personagens! Uma comédia que retrata a noite portuguesa, sobretudo das grandes metrópoles, mas que não será indiferente a Macedo de Cavaleiros. O ator foi entrevistado na Manhã Informativa, da Rádio Onda Livre, pelo jornalista Miguel Midões.
Leia, ou se preferir ouça a entrevista aqui : (ENTREVISTA ALMENO GONÇALVES)
Miguel Midões – Este sábado (21 de Janeiro), vai estar com mais uma peça de teatro em Macedo de Cavaleiros, desta vez “Os Portas – comédia da noite”. O que é que promete esta comédia?
Almeno Gonçalves – Esta comédia é uma brincadeira à volta da noite, se bem que há um conjunto de coisas sérias que se vão dizendo ali pelo meio. De qualquer das formas é de uma forma brincalhona. Vamos ter quatro porteiros de discoteca, quatro rapazes, quatro raparigas a prepararem-se para a noite. Um universo que retrata a noite que se vive nas grandes metrópoles, mas que Macedo de Cavaleiros, mais tarde ou mais cedo, pode ser confrontada com situações como esta. É principalmente uma comédia divertida.
Os quatro atores fazem todas as personagens que pululam pela noite. Apenas a luz vai criando os universos que se vão vivendo e há muito trabalho de ator.
Miguel Midões – Porquê o nome “Os Portas”?
Almeno – Porque são porteiros, são os porteiros das discotecas, que são considerados “Os Portas”. O título era outro, baseado na peça inglesa, mas esta peça foi estreada há 14 anos em Lisboa com este título e resolvemos, agora ao repô-la pelo aniversário da Sola do Sapato, manter o título.
Miguel Midões – Tanto o Almeno, como o António Melo e o Fernando Ferrão estavam já mais habituados às lides da comédia. Como se adequou o Pedro Teixeira? Como se adaptou?
Acho que foi bastante fácil. Durante os ensaios ele foi-se revelando, como extraordinário ator, que do meu ponto de vista é. Penso que o público vai ter essa sensação. Não há diferença nenhuma entre o Pedro Teixeira e qualquer outro de nós. Ele está muito bem entrusado. Já trabalhamos há alguns anos juntos. Fizemos o “Dia do Pai”, que também foi a Macedo. As pessoas vão ter uma grande surpresa com esta peça.
Miguel Midões – Depois da estreia em Lisboa no Teatro Villaret, como está a correr a tourné pelo país?
Almeno – Está a correr muito bem! O público tem-nos recebido muito bem. È um espectáculo que não é fácil, mas a adesão é boa, sobretudo da malta mais nova. Embora o público mais velho, sem conhecer o universo das discotecas, tem o prazer de ver uma comédia muito engraçada.
Miguel Midões – Vocês nunca saem de cena?
Almeno – Nunca saímos. Desde o início que há uma interação muito grande com o público, é junto deles que começamos a peça. Estamos cerca de duas horas, com intervalo, em palco, sem sair de cena.