Sílvia Garcia, entrevistada por Miguel Midões, fala da Feira da Caça na Manhã Informativa

Começa hoje em Macedo de Cavaleiros a XVI Feira da Caça e a VI Feira do Turismo.

As Manhãs Informativas da Rádio Onda Livre convidaram Sílvia Garcia, vereadora do pelouro responsável pela organização da Feira, para deambular pelos corredores do certame.

A entrevista conduzida pelo jornalista Miguel Midões para ouvir aqui (ENTREVISTA SÍLVIA GARCIA_POR MIGUEL MIDÕES) ou ler:

 É uma 16ª edição e nota-se que esta Feira da Caça tem crescido, o que tem feito dela também já uma marca no concelho, na região e no país. Ela já é como uma imagem de marca de Macedo, não é?

 Sílvia Garcia – Sem dúvida. É esse o nosso objetivo. De ano para ano tentamos organizar atividades diversificadas e tentamos ter um aumento de qualidade do certame, e isso temos conseguido. Isso verifica-se pela adesão que temos tido e pelo constante aumento do número de visitantes.

 Esta Feira tem já uma abertura internacional?

– Sim, sem dúvida. Temos muitos visitantes e participantes nas atividades que vêm de Espanha, sobretudo na prova de cetraria. Ao nível dos expositores, a procura tem aumentado. Com muita pena nossa, de ano para ano, deixamos um maior número de expositores de fora da nossa feira. Mas, obviamente que damos sempre preferência à nossa localidade e à nossa região.

 De há alguns anos para cá, houve uma certa ampliação. Esta feira não decorre apenas nas duas naves do Parque Municipal de Exposições.

– Esta feira está dividida em dois setores. O setor da caça decorre nas duas naves e o turismo nas duas tendas, que colocamos neste período. Neste momento conseguiríamos encher uma terceira tenda, mas queremos manter a qualidade e não seria também fácil em termos orçamentais continuarmos a alargar. É mais importante tentar aumentar a qualidade.

 Neste momento, em Macedo de Cavaleiros é impossível dissuadir a caça do turismo?

– Exatamente. Temos o turismo cinegético, daí a realização em simultâneo dos dois eventos. A ideia é promover o concelho de Macedo em todas as suas potencialidades: turismo cinegético, turismo natureza, turismo aventura, a gastronomia, a hotelaria, as casas de turismo rural, que este ano estão presentes na grande maioria, entre outros.

 Esta é uma Feira muito dinâmica, está sempre a acontecer algo no interior do certame, certo?

– Sim. Tentamos que a Feira seja sempre dinâmica. É uma forma de cativar quem nos visita e que a Feira seja sempre obrigatória. Essa dinâmica, este ano, será reforçada. Na tenda do turismo temos a Escola de Hotelaria, que está sempre com demonstrações e com alguns nomes da cozinha nacional a confecionar alguns pratos, no pavilhão do município vamos ter também essa dinâmica, e na Feira da Caça a animação é constante, além de todas as atividades exteriores.

 A visita das Escolas continua?

– Sim. É já uma visita obrigatória. Eles estão a contar com isso, até porque há uma série de atividades programadas a pensar nos mais pequeninos: a demonstração de cetraria, o jogo de preservação ambiental, a escala, o tiro ao arco…

 Isso é uma estratégia também muito boa, porque são eles que vão atrair os pais…

– Claro! Vão mobilizar pais e família para visitar a Feira durante o fim-de-semana.

 E, em termos de divulgação? Continua a aposta no estrangeiro?

– Continuamos a fazer a divulgação em Espanha, porque tem resultado e vamos mantê-la. Este ano também temos uma emissão de um programa do canal 1, “A Festa é Nossa”, no sábado à tarde, dia 28, a partir das 15h.