O Partido Social Democrata é determinantemente contra a saída do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros.
A declaração é do líder da concelhia, Carlos Barroso.
A afirmação surge em resposta à manifestação socialista que veio dizer que o presidente do grupo parlamentar insultou os transmontanos.
O responsável fala na posição da deputada, Maria José Moreno que é uma defensora desta causa na Assembleia da República e manifesta-se contra a retirada do meio de emergência.
“Somos determinantemente contra a retirada do helicóptero de Macedo de Cavaleiros. Temos na Assembleia da República uma deputada, Maria José Moreno, que tem sido uma grande defensora da manutenção do meio aéreo no distrito de Bragança. É necessário referir que Luís Montenegro não falou em relação ao helicóptero de Macedo, falou relativamente aos dois meios aéreos que estavam disponíveis na região norte, se ficasse só um não haveria prejuízo para as populações”, explica.
Carlos Barroso sustenta que o poder local estará sempre na linha da frente pela manutenção do helicóptero na cidade.
“A solução que foi proposta para esta situação, de ficar só um meio aéreo seria a transferência do helicóptero de Macedo de Cavaleiros para Vila Real, algo do qual a comissão politica do PSD local é determinantemente contra e estará sempre na linha da frente de combate.
Sempre foi a nossa posição, será hoje e sempre, independentemente de qualquer circunstância, ou de qualquer figura do meu partido que possa defender o contrário. Nós estamos acima de tudo para defender os interesses dos nordestinos, dos macedenses e do serviço de saúde às nossas populações. É esse o motivo que nos move nesta guerra política que se encontra neste momento”, garante.
O helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica é promessa do Ministério da Saúde, de 2007, aquando da reestruturação dos Serviços de Atendimento Permanente nos centros de saúde, que passaram a deixar de funcionar 24 horas.
O líder da concelhia social-democrata diz que a cláusula para a rescisão do meio aéreo é a conclusão do plano rodoviário nacional e não da Autoestrada transmontana.
“No momento da assinatura do protocolo para toda a revisão dos cuidados de saúde primários e da rede de urgências está lá essa cláusula, não da autoestrada mas sim do plano rodoviário nacional.
Relembro que o plano rodoviário nacional no distrito de Bragança ainda não foi cumprido, até ele ser cumprido na íntegra (o que ainda falta muito) muitas ligações inter-concelhias que precisam de ser realizadas e que não estão concluídas, enquanto isso não acontecer o plano rodoviário nacional não está concluído.”
Refira-se que o helicóptero do INEM está em Macedo de Cavaleiros desde 2010.
Escrito por Onda Livre