Seguro insurge-se contra retirada do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros

Se o Governo tiver a ousadia de retirar o helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros, quando o Partido Socialista estiver na governação, o meio aéreo regressa ao distrito de Bragança.

Estas foram as palavras proferidas, esta manhã, pelo Secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro.

De passagem pelo Nordeste Transmontano, o líder socialista visitou o Heliporto Municipal de Macedo de Cavaleiros, onde está sediado o meio aéreo de emergência desde 2010.

António José Seguro defende a permanência do helicóptero do INEM no distrito, que considera vital para salvar vidas, e assegura que tudo fará para que a sua retirada não se concretize.

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“Quero dar conhecimento aos transmontanos que se depender de mim o helicóptero não sai daqui”, assegura.

“Tudo farei para que as populações desta zona, do distrito de Bragança, da zona do Norte tenham acessos em caso de urgência a cuidados de saúde. É vital que as pessoas compreendam que este helicóptero salvou muitas vidas e as vidas não têm preço, e como não têm preço é necessário que este helicóptero continue aqui porque presta um serviço inestimável às populações que vivem mais longe dos cuidados de saúde”, enfatiza o socialista.

De salientar que o helicóptero do INEM foi colocado em Macedo de Cavaleiros, em Abril de 2010, como contrapartida pelo encerramento noturno dos centros de saúde.

O Secretário-geral do Partido Socialista deixou em Macedo de Cavaleiros a promessa de que, caso o helicóptero saia da cidade, quando o PS estiver no poder irá regressar.

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“Em primeiro lugar defender a sua manutenção, bater-se no parlamento para que isso aconteça, sensibilizando o governo, que já vai sendo difícil, para que este helicóptero aqui se mantenha. Quando o Partido Socialista for governo, se o atual governo tiver a ousadia de tirar daqui o helicóptero, podem ter a certeza que ele regressará aqui a Macedo”, afirmou.

O médico da equipa que salva vidas com o helicóptero do INEM sediado no distrito de Bragança, Filipe Serralva admitiu que este meio aéreo já viajou por todo o país.

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“Quando são doentes cardíacos vão para Vila Real, porque tem cardiologia visto que Bragança não tem e é mais perto do que o Porto. Depois é consoante a especialidade, se for uma emergia gastroenterologia, neurocirurgia, cirurgia vascular, cirurgia plástica tem que ir para o Porto. Se não é nenhuma urgência, nenhuma patologia, que não precise de nenhuma especialidade desse tipo muito específico, quando é só médico-cirúrgica, se for mais perto Bragança nós iremos para Bragança. Se for um queimado depende, se houver já uma vaga para ele, porque existem poucas unidades de queimados no País e como é um doente muito particular é consoante as vagas que houver, podemos ir até para Lisboa, já tem acontecido”, revela o médico.

Lembro que era pretensão do INEM, no passado mês de Outubro deslocalizar o meio aéreo para Vila Real, e este passaria a servir toda a região Norte, no entanto, a providência cautelar interposta pelos 12 autarcas do distrito de Bragança impediu a sua retirada.

Escrito por Onda Livre