Apesar da conjuntura económica não trazer ventos favoráveis, perto de 5 mil quilos de folar foram vendidos, este fim-de-semana na Feira do Folar de Izeda.
O folar foi rei em Izeda, no concelho de Bragança, ao longo dos três dias de certame.
Este produto, característico da Páscoa, já consolidou um peso considerável na economia da vila, no entanto, a crise não passou ao lado das vendas.
“Há gente a procurar os nossos produtos, porque é tudo caseiro de excelente qualidade, mas não é como antigamente, deve ser a crise”, refere uma produtora de folar.
O presidente da Associação de Desenvolvimento da Região de Izeda (ADRI) realça que tendo em conta a atual conjuntura económica e social do país, é cada vez mais difícil manter a fasquia de qualidade deste evento.
“Lutamos com muitas dificuldades, a única instituição que nos apoia e sempre apoiou, desde a primeira edição é a Câmara Municipal de Bragança, só que temos sofrido alguns cortes e não é fácil”, explica Rui Simão.
O investimento nesta XIV edição rondou os 20 mil euros.